Sábado, 7, é dia do radialista. Aquele
definido por lei, uma homenagem ao compositor, músico e radialista Ary Barroso,
que nasceu em 7 de novembro de 1903. Porém, muito antes da oficialização, em
2006, os radialistas definiram seu dia como 21 de setembro, como lembrança da
lei que fixava seu salário base, criada em 1943. Neste ano de pandemia, em meio
a tantas perdas, há muitas razões para que os profissionais de rádio façam duas
comemorações.
Um recente estudo da Kantar Ibope Media,
o Inside Radio, mostrou a prevalência no meio nas casas brasileiras. Nas 13
regiões metropolitanas pesquisadas, o rádio é ouvido por 78% da população,
atingindo públicos de todas as classes sociais e faixas etárias. Em todas as
regiões do Brasil, o consumo diário de rádio ultrapassa quatro horas diárias.
As empresas também veem a importância do
meio, com as 25 marcas mais valiosas do país anunciando no rádio em 2020.
Dentre os 5200 anunciantes e 6283 marcas, quase metade são exclusivos de rádio.
Para o rádio, este ano foi de desafios,
mas também de oportunidades. Um ano de reconhecimento: da importância do meio e
dos trabalhadores que garantem a qualidade do conteúdo e a veracidade da
informação.
Aos radialistas, a Fenaert deixa uma
homenagem pelo trabalho duro e incansável. Pela companhia em todas as horas, ao
café da manhã ao caminho de volta para casa depois de um dia longo.
Tenho certeza que, nos anos que estão
por vir, continuaremos tendo inúmeros motivos para comemorar os dias dos
radialistas e agradecer por tudo que fazem.
Guliver Leão
Presidente da Fenaert - Federação
Nacional das Empresas de Rádio e TV