Nesta semana, o Hospital Metropolitano
de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua (PA), conquistou mais um
importante prêmio, o “Amigo do Meio Ambiente” (AMA), pelas iniciativas
sustentáveis e socioambientais desenvolvidas na unidade.
O reconhecimento, em âmbito nacional,
foi criado pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo (SES/SP) aos
prestadores de serviço do Sistema Único de Saúde (SUS) de todo o país. A
premiação acontece no Seminário Hospitais Sustentáveis (SHS), que neste ano, em
decorrência da pandemia do novo coronavírus, acontece no formato digital, entre
os dias 7 e 10 de dezembro.
A iniciativa atesta - mais uma vez - que
o Hospital Metropolitano, unidade do Governo do Pará, sob gestão da Pró-Saúde,
adota valores fundamentais e internacionais direcionados ao meio ambiente.
O projeto inscrito “Capacitar Para Mudar
- Ações Educativas em um Hospital de Urgência e Emergência”, apresenta os
resultados dos treinamentos oferecidos aos colaboradores, sobre o manejo
correto do resíduo infectante, material hospitalar que mais contamina o meio
ambiente.
Resíduo infectante é aquele que
apresenta risco biológico, com possibilidade de contaminação com agentes
biológicos, tais como: bactérias, fungos, vírus, microplasmas, príons,
parasitas, linhagens celulares e toxinas.
No ano passado, os hospitais Regional do
Baixo Amazonas, em Santarém (PA), e Estadual de Urgência e Emergência, em
Vitória (ES), também gerenciadas pela Pró-Saúde, uma das maiores entidades
filantrópicas de gestão hospitalar do país, receberam o prêmio Amigo do Meio
Ambiente.
Dados antes e após o projeto
“O incentivo que todos recebem, quanto a
prática do desenvolvimento sustentável no Metropolitano é muito importante,
pois planta a sementinha do cuidado com o meio ambiente, nos pacientes e da
sociedade. Com isso, já podemos perceber grandes resultados”, enfatizou a
analista de sustentabilidade do HMUE, Adriana Durans.
Desta forma, após a criação do projeto,
houve uma redução de quase 44% no número de resíduos infectantes na unidade. Em
2017, o hospital gerava 132 mil toneladas desse material. Já em 2019, após a
criação do projeto, o Metropolitano reduziu a produção de lixo infectante para
74 mil toneladas.
“Vale ressaltar que, além da queda na
produção de resíduos infectantes, o Hospital Metropolitano economiza cerca de
71 mil reais em cada ano com a iniciativa. Isso possibilita mais investimentos
nas áreas assistenciais”, explicou o diretor de apoio, Alisson Gomes.
Após análise dos dados, o coordenador do
evento e arquiteto da Divisão de Meio Ambiente do Centro de Vigilância
Sanitária (CVS), Vital Ribeiro, anunciou o Metropolitano como um dos 15
hospitais no Brasil “Amigo do Meio Ambiente”.
“O Hospital Metropolitano fez um
trabalho interessante de redução de resíduo, combinando a reciclagem,
recuperação de área do entorno e o envolvimento da comunidade”, explicou Vital
Ribeiro que concluiu parabenizando a unidade. “Em nome de toda a comissão do
Projeto Hospitais Saudáveis, quero parabenizar o hospital pela participação e
pelo resultado”.
Pacto Global
Só esse ano, o Hospital Metropolitano
soma dois prêmios de âmbito ambiental e de alcance nacional. No dia 9 de
setembro, o hospital entrou mais uma vez para a seleta lista dos signatários
que integram o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU).
O reconhecimento da ONU comprova que a
gestão da Pró-Saúde na unidade tem como princípios os direitos humanos,
relações de trabalho e por fim, o meio ambiente.
Rogério Kuntz, diretor operacional da
Pró-Saúde no Pará, conta que esse ano é especial, pois os conhecimentos
adquiridos pelo Hospital Metropolitano são um resgate dos valores éticos das
relações mundiais.
“Além de sermos reconhecidos pela
excelência no atendimento, destacamos as ações de preservação ambiental,
respeitando as pessoas e também no uso racional dos recursos financeiros, um
dos pilares da sustentabilidade”, comemorou.