Em outubro, as vendas no comércio varejista do Pará diminuíram -0,7, o segundo resultado negativo consecutivo. Enquanto as vendas no varejo cresceram em 22 das 27 unidades da federação, o Pará ficou entre as cinco que tiveram variação negativa no volume de vendas, resultado que o coloca na contramão do cenário do comércio na escala nacional. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (10) pelo IBGE.
Em maio, quando iniciou a recuperação do comércio paraense após medidas de isolamento social, o volume de vendas apresentou alta significativa, chegando a um aumento de 39,8% no mês de junho e, mantendo os altos índices nos meses seguintes. Agora, acumulando dois resultados negativos (setembro -1,7% e outubro -0,7), a receita do comércio voltou a sofrer retração.
No entanto, na comparação com outubro de 2019, o comércio varejista paraense registrou variação de 14,2%, o que foi o maior índice para um mês de outubro desde o ano de 2005 (16,4%).
No comércio varejista ampliado, que
inclui, além do varejo tradicional, as atividades de Veículos, motos, partes e
peças e de Material de construção, o volume de vendas no Pará também registrou
variação negativa (-0,9%), em relação a setembro de 2020. A queda no volume de
vendas demonstra a dificuldade que o comércio no Pará enfrenta para se
recuperar da retração causada pela pandemia.
