Novo single de Amaury Ramalho mistura sertanejo universitário e brega

 


O paraense Amaury Ramalho mostra que na terra do brega também tem sofrência. O ritmo, que faz sucesso no Brasil com o sertanejo universitário, ganha pitadas regionais em “Eita, pega”, novo single do artista. A música será lançada dia 22 de janeiro nas plataformas digitais, e também ganhará um videoclipe, o primeiro da carreira solo de Amaury.

 “A sofrência me ganhou porque tem conquistado todo mundo no Brasil. O sertanejo está em alta, mas nessa canção, resolvi colocar uma pegada do brega, que é a nossa raiz. Eu gosto de deixar bem claro no meu trabalho essa essência do meu município, do meu estado”, diz Amaury.

 A canção é uma composição de Deny Graciano, com produção musical de Rodrigo Camarão, uma dupla de sucesso. Deny já teve músicas gravadas por Gustavo Lima, Franc Aguiar, Hugo e Thiago. Rodrigo Camarão tem mais de 15 anos de carreira e atua em diferentes gêneros musicais, do gospel, MPB, pop, sertanejo a world music. Ele dirigiu discos de Lucinha Bastos e o festival Sons do Pará, da TV Globo. 

O single está sendo mixado em São Paulo, e conta com uma banda de peso. Entre os músicos, profissionais que tocam com grandes estrelas da música popular. O time conta com Alex Mesquita, instrumentista, guitarrista, violonista, compositor e produtor musical. Ele já trabalhou com artistas como Luan Santana, Chitãozinho e Xororó, Fernando e Sorocaba, Jorge e Mateus, Bruno e Marrone, Claudia Leite, Ivete Sangalo, Gabi Amarantos, Eduardo Costa, Marilia Mendonça e Aviões do Forró. JP Oliveira também está no projeto. Ele trabalha como arranjador, produtor musical e sideman da dupla Simone e Simaria. 

O projeto foi contemplado pelo Prêmio Preamar de Arte e Cultura 2020, promovido pelo Governo do Estado via Secretaria de Cultura do Pará (Secult), e marca um novo momento da carreira de Amaury, que também vai lançar seu primeiro clipe. Com direção de Tiago de Pinho e produção da Senda Produções, o vídeo de “Eita, pega” foi gravado no Cosanostra, tradicional pub de Belém. 

“Ficou muito bonito e divertido. O enredo fala de você sofrer de dor de cotovelo, mas também ter que levar a vida adiante, Então melhor ir dançar, sair com os amigos. Gravamos em locais icônicos da vida noturna de Belém, inclusive no Ver-o-Peso”, conta Ramalho. 

Trajetória

Amaury começou a cantar ainda criança. Em 1997, teve a primeira participação no Festival de Canção Ouremesse, um dos maiores festivais de música do país. De lá pra cá foram inúmeras participações e premiações em eventos. Em 2006, venceu o Festival de Música Paraense (FEMUPA).