Seap transfere presos envolvidos em crimes contra policiais


Quatro presos indiciados por envolvimento nos crimes contra policiais penais do Estado foram transferidos nesta terça-feira (30) para presídios federais brasileiros. A operação foi realizada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), por meio do Comando de Operações Penitenciárias (Cope), Diretoria de Administração Penitenciária e Diretoria de Execução Criminal.

 Os presos transferidos são considerados de alta periculosidade e de grande relevância para organização criminosa. Na última sexta-feira (26), eles foram apresentados na Divisão de Homicídios, em São Brás, onde prestaram depoimento sobre as mortes e ataques aos policiais penais e demais servidores de segurança pública do Estado.

 O comboio de transferência saiu do Complexo Penitenciário de Santa Izabel no início da manhã, em deslocamento para a base do Grupamento Aéreo do Estado de Segurança Pública (Graesp). No local, foram realizados exame de corpo de delito por peritos do Centro de Pesquisas Científicas Renato Chaves e teste rápido de covid-19 nos custodiados, por meio da Diretoria de Assistência Biopsicossocial da Seap. 

Agentes do Cope seguiram em viagem aérea em avião do Graesp para entrega dos presos ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen), em Brasília. O órgão federal encaminhará os custodiados para os presídios federais de outros estados. 

De acordo com o secretário de Administração Penitenciária do Pará, Jarbas Vasconcelos, a transferência é uma resposta do Estado e sociedade sobre os ataques contra os servidores do sistema penitenciário paraense. 

"Toda vez que ocorre uma ação contra o Estado, a segurança pública faz o enquadramento do crime organizado. A transferência de hoje é uma resposta contundente do Estado para dizer que não arredaremos nem um milímetro com nossos protocolos e nossos procedimentos. É assim que nós conseguimos controlar as unidades prisionais do Estado, tomá-las das mãos do crime e não vamos retroceder nesse processo. Recuar jamais", afirma.