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Crédito: Pedro Guerreiro / Ag.Pará |
Seja para passeios,
visitas médicas ou como fonte de renda, grande parte da população paraense faz
dos rios estradas que ligam diferentes regiões do Pará. E é justamente nesses
trajetos que o Grupamento Fluvial (Gflu) -vinculado à Secretaria de Segurança
Pública e Defesa Social do Pará (Segup)- atua para que as rotas percorridas
pelas comunidades ribeirinhas sejam feitas com segurança e tranquilidade.
A conquista é fruto dos fortes investimentos da gestão que têm facilitado as operações deflagradas ao longo dos meses. Neste ano, a capacidade operacional da segurança fluvial dobrará. Até o final do ano, 15 novas embarcações serão entregues, além de 43 que passam pelo processo de remotorização e revitalização, que consiste na substituição de todos os equipamentos por novos itens, além da pintura de cascos e afins. As lanchas revitalizadas e motorizadas estão sendo entregues para as Regiões de Integração de Segurança Pública (RISPs).
O Pará recebe ainda este ano a primeira base integrada flutuante da segurança pública que está em processo de construção. A base 'Antônio Lemos' ficará localizada na margem direita do rio Tajapuru, no distrito de Antônio Lemos, município de Breves, controlando grande parte do fluxo oriundo dos estados do Pará, Amapá e Amazonas.
Além disso, duas
embarcações blindadas já foram entregues ao Gflu. A lancha entregue em março
deste ano possui características específicas consideradas de 'nível II', que se
adequam à peculiaridade regional do Estado. As embarcações possuem escotilha de
defesa (abertura para colocar o armamento), visão termal e noturna, GPS, sonar,
rádio marítimo e megafone, além de capacidade para oito tripulantes sentados.
Operações nos rios- No início de maio, a guarnição do Gflu conseguiu recuperar três motores: dois do tipo rabudo (7HP) e um Yamaha (40HP), além de duas embarcações do tipo rabeta. Uma das embarcações foi roubada na Ilha de Paquetá; a outra, fruto de outro roubo em Cotijuba.
A primeira fase da
operação 'Maria Velha' foi responsável por recuperar a ambulancha "Maria
Velha" do Serviço Móvel de Urgência e Emergência (SAMU) do município de
Portel. A ambulancha estava de 7 a 9 metros de profundidade, no rio
Jambutinema, no braço do rio Pacajá, em frente ao igarapé Cancuera. Já a
segunda fase da operação, resgatou dois motores, duas voadeiras, dois tanques
de combustíveis e aparelhos celulares das vítimas do assalto a mão armada da
embarcação que faz linha de Portel até o Rio Aruanã. Os objetos estavam em
diferentes pontos da mata às margens do Igarapé Guajarazinho, zona ribeirinha
de Portel.