O Natal está chegando e como estão os
hábitos de consumo e comportamento dos brasileiros neste fim de ano? Gastar ou
economizar? Ficar em casa, ou se reunir com família e amigos? É o que traz o
estudo ‘Pulso de Natal 2021’ realizado pela Hibou - empresa de pesquisa e
monitoramento de mercado e consumo, e a Score Group - empresa de data retail e
shopper experience da B&Partners. A pesquisa ouviu mais de 1.600
brasileiros nas principais capitais do país.
O investimento em presentes variou
bastante segundo o estudo. 19% dos consumidores farão suas compras gastando
entre R$250 e 500; 17% entre R$50 e R$150; outros 17%, entre R$150 e R$250. Os
valores entre R$500 e R$1000 foram mencionados apenas por 13% dos brasileiros;
Uma minoria de 7% vai gastar mais de R$1.000 nas compras, e já outra pequena
parcela, de 6%, pretende gastar até R$50.
Com mais opções de pagamento, 41%
pretendem usar o parcelamento por cartão de crédito, enquanto 22% pagarão por
cartão de crédito, sem parcelar. As compras à vista foram indicadas por 27% no
débito; 20% em dinheiro, além da preferência de pagamento via PIX (13%),
boletos (3%); transferências bancárias (1%) e carnês (1%).
Aquela sensação de ir ao shopping, em
lojas no bairro, em clima natalino, e sair com muitas sacolas, prevalece.
"Com maior flexibilização e retorno às atividades, as compras presenciais
voltaram à rotina dos brasileiros. Se somarmos as intenções de compras em lojas
de rua e shopping center, temos 77% da população com o desejo de realizar suas
compras no presencial", analisa Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e
sócia da Hibou. E o hábito de realizar comprinhas online pelo celular ou pelo
computador, permanece. "47% dos brasileiros vão às compras sem sair de casa,
optando por e-commerces que tenham especialmente boas condições de
entrega", conclui Ligia.
45% dos brasileiros irão até a casa de
familiares para a ceia de Natal; 28% pretendem receber familiares em suas
casas; e 5% irão para casa de amigos. Já 11% pretendem passar em casa sozinho;
4% também ficarão em casa, mas pretendem comemorar por videoconferência com
familiares; 3% irão trabalhar, e outros vão viajar para o interior (1%) ou para
a praia (1%). 8% não comemoram a ocasião.
"A pandemia impactou demais as
comemorações de 2020, e este ano, com a vacinação em massa, definitivamente a
maior mudança percebida é a possibilidade de comemorar pessoalmente com amigos
e família. Observamos que para quase metade dos brasileiros, (45%) a ocasião é
um momento especial para estar com a família e 39% tem a data como um momento
religioso importante, mesmo que para 21% o Natal seja apenas uma data de
varejo", finaliza Ligia.
Por fim, o estudo trouxe a expectativa
dos brasileiros para 2022. 7 em cada 10 pessoas (73%) esperam que o próximo ano
seja melhor que 2021. Já para 19%, a expectativa é de que seja a mesma coisa
que este ano, nem melhor nem pior. E uma minoria (8%) acredita que 2022 será
pior que 2021.