Em um cenário de mais de 12,4 milhões de desempregados, segundos dados do Caged, e de 71,5% de brasileiros sem qualquer tipo de plano de saúde, de acordo com o IBGE, levantamento da TIM com mais de 14 mil paraenses aponta que emprego e saúde são as pautas e projetos que mais influenciam na intenção de voto dos eleitores. Emprego (18%) e saúde (18%) foram os mais citados pelos entrevistados, seguidos pela educação (16%), projetos sociais (15%), economia (14%), segurança pública (14%) e saneamento básico (14%).
A enquete, feita por meio da plataforma TIM Ads, que recompensa clientes pré-pagos com bônus de internet, também perguntou quais características dos candidatos mais influenciam na escolha. Os mais citados foram os projetos já realizados (16%), a experiência política (13%) e a forma como trata os eleitores (13%).
Já em relação ao seu próprio comportamento de voto, o levantamento mostra que grande parte dos brasileiros parece não valorizar o próprio voto. Apesar de 24% dos entrevistados afirmarem que votam em candidatos que defendem suas pautas de interesse, a soma dos demais mostra que muitos não se importam com a consequência de uma escolha ruim: 11% votam incondicionalmente em branco / nulo na maioria das vezes; 12% votam nos que têm mais chance de ganhar; 9% não costumam votar, mesmo sabendo que é obrigatório; 10% votam apenas no partido, e outros 10% votam de acordo com a maioria.
Quanto ao local onde mais buscam informação e que influenciam seu voto, a pesquisa aponta que a imprensa continua com credibilidade: 14% dos eleitores afirmaram que os veículos de comunicação, como jornais, TVs, revistas e portais, são as principais fontes. As redes sociais aparecem em seguida, mencionadas por 12% dos entrevistados, enquanto 11% disseram ser influenciados por pessoas próximas, como amigos e familiares, o mesmo percentual de quem sofre influência do ambiente de ensino, como escolas e faculdades.
Os debates políticos são acompanhados por 54% dos eleitores, sendo 30% ao longo de toda a campanha e 24% somente próximo às eleições. Outros 25% afirmaram categoricamente não seguir a campanha política. Já nas redes sociais, 58% seguem algum político, entre aqueles que o fazem independente da pauta (24%), apenas os que defendem as mesmas ideias (19%) e ainda os que fazem questão de seguir os políticos aos quais são contrários (15%).
Voto obrigatório
O levantamento da TIM perguntou também sobre a obrigatoriedade do voto. A maioria dos entrevistados (45%) disse ser a favor do voto obrigatório, sendo que parte dos que concordaram (20%) acreditam que os critérios deveriam ser flexibilizados. Já 16% acham que o voto deveria ser facultativo.