A maioria do pescado
comercializado nos mercados municipais de Belém apresentou a sexta queda de
preço consecutiva neste ano. Os dados favoráveis aos consumidores da capital
paraense foram divulgados nesta terça-feira, 25, pela Secretaria Municipal de
Economia (Secon) e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos
Socioeconômicos (Dieese).
De acordo com levantamento, no
mês de setembro as maiores quedas de preços em relação ao mês de agosto de 2016
ocorreram nas seguintes variedades de pescado: camurim, com recuo de 12,50%;
seguido da tainha com queda de 10,51%; da pratiqueira (-8,08%); do surubim
(-6,28%); do aracu (-5,57%); do peixe pedra (-4,52%); da pescada gó (-3,03%);
da arraia (-2,76%); da piramutaba (-2,25%); da pescada branca (-1,83%); da
dourada (-1,63%); e do tambaqui (-1,16%).
Quanto à trajetória do peixe
comercializado nos mercados municipais nos nove primeiros meses do ano (de
janeiro a setembro), a pesquisa destaca as principais quedas de preços: o da pirapema
registrou recuo de 36,56%; seguido do xaréu, com queda de 19,87%; da pescada gó
(-7,70%); da arraia (-14,16%); do tucunaré (-12,98%); do cachorro de padre
(-11,55%); do peixe serra (-9,83%); da piramutaba (-9,42%); da tainha (-9,02%);
do bagre (-8,56%); do camurim (-8,02%); da pratiqueira (-7,49%); do surubim
(-6,98%); da gurijuba (-6,50%); e da pescada amarela, cujo preço teve queda de
5,31%.
Já o estudo do comportamento do
valor do pescado comercializado nos mercados municipais de Belém nos últimos 12
meses, mostra que as maiores quedas foram observadas no preço do tucunaré, com
queda de 32,58%; seguido do xaréu, com queda de 18,39%; da arraia (-12,79%); do
Pacu (-10,61%); da pescada gó (-9,98%); da tainha (-7,63%); do tamuatá (-
4,47%); do camurim (-4,44%); e do surubim (-3,19%).
De acordo com o supervisor
técnico do Dieese no Pará, Roberto Sena, “este é um demonstrativo positivo para
nossa cidade, que vem mantendo a média de preço do pescado em equilíbrio”.