A Febre Amarela ainda é motivo de
alerta não somente entre as comunidades latino-americanas, mas, sobretudo, entre
os profissionais da área da saúde. Para mantê-los atualizados quanto à
vigilância da doença, o Centro Panamericano de Fiebre Aftosa (PANAFTOSA) -
OPAS/OMS - promove em parceria com o Ministério da Saúde - Secretaria de
Vigilância em Saúde (SVS), Instituto Evandro Chagas (IEC) e Centro Nacional de
Primatas (CENP) -, a segunda edição da Oficina de Vigilância Integrada de Febre
Amarela.
A abertura será neste domingo, 16
de outubro, às 15h30, no Hotel Holliday Inn, na rodovia BR 316, em Ananindeua.
A programação segue na segunda-feira, 17, de manhã e à tarde, e até o dia 21,
profissionais das áreas de saúde, meio ambiente e agricultura do Brasil e de
outros países das América do Sul e Central (Argentina; Bolívia; Colômbia; Costa
Rica; El Salvador; Guatemala; Honduras; Nicarágua; Panamá; Paraguai e Peru)
estarão reunidos em atividades teóricas e práticas no CENP e IEC.
A vigilância da doença é feita por meio do
monitoramento de epizootias de primatas (morte de macacos). São investigados os
vetores, os primatas não humanos (PNH), mortos ou doentes, e a região de
ocorrência dos casos para tomada de decisão quanto à vigilância, controle e
imunização, indicando-se ou não a vacinação da população. Da mesma forma, os
agentes acompanham a dinâmica do vírus da Febre Amarela na localidade. No
Brasil, foram confirmados 13 casos humanos e 34 epizootias em PNH no período de
julho de 2014 a setembro de 2016
(Fonte: Sinan;
GT-Arboviroses/UVTV/CGDT/DEVIT/SVS/MS).