Polícia Civil transfere do Piauí para Belém acusado de matar prefeito de Goianésia do Pará


Benedito Campelo é acusado de executar o então prefeito de Goianésia do Pará, João Gomes da Silva Foto Ascom/PC

 A Polícia Civil do Pará transferiu, nesta quarta-feira, 14, de Teresina (PI) para Belém, o preso Benedito Peres Campelo, 55 anos, natural de Natal (RN), acusado de executar o então prefeito de Goianésia do Pará, João Gomes da Silva, que era conhecido como Russo, em 24 de janeiro deste ano.

O preso chegou na Delegacia-Geral, pela manhã, sob escolta de uma equipe de policiais civis da Divisão de Homicídios, sob comando do delegado Fernando Bezerra. Ainda pela manhã, o preso prestou depoimento ao delegado e ficou de ser transferido a uma unidade do Sistema Penitenciário na região metropolitana de Belém para ficar à disposição da Justiça de Goianésia do Pará.

Segundo o delegado, a prisão de Campelo foi resultado de intensa investigação que resultou na identificação de alguns envolvidos no crime. "Agora, a gente está na fase de captura. Ele foi o primeiro a ser capturado e, segundo as investigações, ele foi o executor, a pessoa que efetuou os disparos contra o prefeito", explica o policial civil. O delegado preferiu não tecer mais detalhes sobre quantos envolvidos no crime nem sobre a possível motivação, já que as investigações ainda não foram concluídas. "Estamos finalizando as investigações e qualquer informação que a gente dê nesse momento pode atrapalhar na captura dos demais indiciados", ressalta Bezerra.

As investigações foram realizadas pela equipe da Divisão de Homicídios com apoio da SIAC (Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal), vinculada à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup). A prisão de Campelo foi resultado de trabalho conjunto com policiais civis de Teresina no Piauí, onde o acusado estava foragido. Ainda, conforme o delegado, o preso usa vários nomes e documentos falsos, o que vai exigir uma pesquisa para verificar outros crimes que ele teria cometido no Pará e em outros estados brasileiros.

Benedito foi preso na sexta-feira passada, dia 9, em Teresina, como resultado de um trabalho conjunto de policiais civis da DH e Serviço de Polícia Interestadual de Buscas e Capturas (Polinter) do Pará com apoio da Polícia Civil piauiense.


Segundo o policial civil, o prefeito foi morto a tiros por dois criminosos. Um deles entrou no local do velório, onde estava a vítima, e efetuou os disparos. Durante as investigações, um dos envolvidos, agora preso, foi identificado como Benedito Campelo, que também usa outros nomes, entre os quais, Agnaldo Peixoto de Alencar. Ao ser preso, o acusado portava uma carteira de identidade com esse nome falso.