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O fórum em Macapá abordará pautas
ligadas ao desenvolvimento social e sustentável - Foto Sidney Oliveira - Agência Pará
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Governadores, secretários de Estado e
dirigentes ligados aos setores de segurança pública, meio ambiente, saúde,
educação, promoção social e comunicação do Pará, Amazonas, Mato Grosso, Acre,
Tocantins, Amapá, Rondônia, Roraima e Maranhão se reúnem a partir desta
quinta-feira (26), em Macapá (AP). Eles participam do 13º Fórum de Governadores
da Amazônia Legal. A programação se encerrará na sexta (27) e terá a
participação do governador do Pará, Simão Jatene, e de representantes de
diversas pastas do governo do Estado.
O fórum abordará pautas ligadas ao
desenvolvimento social e sustentável, ao combate ao desmatamento e à agenda
ambiental global, à proteção e promoção de direitos da criança e de
adolescentes e às políticas de educação, saúde e segurança pública ma Amazônia
Legal brasileira.
O ministro do Meio Ambiente, José Sarney
Filho, receberá de secretários estaduais do setor um resumo das propostas dos
governos da região para o combate ao desmatamento. Outras plenárias também
alinharão propostas para avanços de políticas, integração de ações e busca de
mais recursos para as áreas de segurança, educação e saúde e atenção às
fronteiras e áreas de limites entre Estados.
Empresas buscam se reinventar para
superar os desafios deste ano
Se 2016 foi um ano de profunda recessão
na economia e duro para muitas empresas que, diante do cenário, foram obrigadas
a demitir funcionários, realizar fusões, vender ativos e até mesmo fechar
unidades industriais, na perspectiva realista de muitos economistas este ano
será ainda mais difícil. Já de olho nesse panorama, empresas do setor
industrial estão buscando, cada vez, mais o caminho da reinvenção para cavar
novas oportunidades e andar na contramão da crise. Tudo isso, para pelo menos
manter, os resultados do ano anterior.
É o caso das empresas do polo industrial
de Barcarena. Na Alubar Metais e Cabos, que produz de vergalhões de liga e
cabos elétricos de alumínio e cobre no município, a ideia é redobrar os
esforços do ano passado, que garantiram produção recorde de cabos na fábrica. “Vamos,
cada vez mais, criar, discutir e executar a melhor solução. O controle
orçamentário será vital para o sucesso, além de ter novos produtos com maior
rentabilidade e valor agregado. E o grande desafio de todos: manter a posição
de maior produtor de cabos de alumínio da América Latina. O novo ano será
vencido com a criatividade e com a saída da zona de conforto”, analisa Maurício
Gouvea, diretor executivo da Alubar Metais e Cabos.
José Maria Barale, presidente do
Conselho de Administração do Grupo Alubar, diz que a empresa tem uma capacidade
de inovação positiva e agressiva que a coloca em posição muito boa no mercado.
“Em 2016, fizemos 40% dos leilões das linhas de transmissão e contratamos quase
200 novos colaboradores. Temos uma gestão altamente profissional para planejar,
acompanhar processos, mensurar resultados a partir de indicadores. Esse tipo de
atitude nos permitirá consolidar o crescimento, independente do meio econômico
ou político”, avalia.
Diversificação de mercados
A Imerys, mineradora que atua com caulim
nos municípios de Barcarena e Ipixuna do Pará, também está prospectando novos
caminhos para sua matéria-prima. A empresa vê a área de Novos Negócios como
ferramenta estratégica para diversificar mercados nos quais o caulim é
utilizado. O minério tem múltiplas utilizações, mas a principal é na indústria
do papel. “É importante não dependermos de um ou outro mercado apenas. Com a
dinâmica do mercado avaliou-se que é importante para a Imerys diversificar os
mercados onde atuamos”, explica Marcelo Gullo, gerente de Novos Negócios da
Imerys.
O caulim é uma espécie de argila branca,
não-tóxica e não-reativa, que está mais presente na rotina das pessoas do que
se imagina: no creme dental, na xícara de café, no lápis de cor que as crianças
utilizam e até mesmo em cosméticos. Um exemplo é a parceria com a Chamma da
Amazônia. A perfumaria, que foi reconhecida como uma das 50 empresas mais
inovadoras do país, junta o caulim a produtos regionais como o açaí e buriti,
resultando em cosméticos extremamente benéficos para a pele. “Valorizamos a
qualidade e o que é da Amazônia, essa parceria é a garantia de que os
consumidores têm produtos feitos com excelente matéria-prima, vinda de uma
empresa que tem padrão de qualidade”, explica Fátima Chamma, diretora executiva
da Chamma.