O Instituto de Metrologia do
Estado do Pará (Imetropará) e o Departamento de Trânsito do Estado do Pará
(Detran), com o apoio da Polícia Militar, deram início, na tarde desta
quinta-feira (2), a uma parceria para garantir a fiscalização de caminhões,
ônibus, vans e táxis que trafegam pela capital paraense.
Com o objetivo de aumentar a
segurança nas vias públicas, evitar acidentes e garantir a justa prestação de
serviços, fiscais do Imetropará uniram-se a agentes do Detran na barreira
montada na Ponte do Galo, no cruzamento da Senador Lemos com a Travessa
Mauriti, para uma grande ação de vistoria de cronotacógrafos e taxímetros. A
ação foi uma prévia do trabalho que será realizado até este sábado.
O presidente do Imetropará, Jorge
Rezende, enfatizou que a colaboração tem a função de inibir as irregularidades
e conscientizar motoristas e a população a respeito da importância de obedecer
às normas. “Estamos fazendo intensivo de fiscalizações conjuntas. A ideia é
realizar uma inspeção completa e atuar em prol da segurança pública, quem ganha
com isso é o cidadão”, explica.
Quatro agentes do instituto e
outros 10 do Detran participaram da ação ostensiva de fiscalização dos veículos.
Os caminhões e ônibus precisam estar com as documentações regularizadas e devem
ter suas cargas devidamente vistoriadas, como também, realizar a aferição dos
cronotacógrafos, equipamento obrigatório que monitora o tempo de uso, a
distância percorrida e a velocidade desenvolvida pelos veículos. Esses
aparelhos têm uso obrigatório e são considerados a “caixa-preta” de caminhões,
ônibus e demais veículos com capacidade para transportar mais de 4.536kg ou
acima de dez passageiros.
No total, a ação que durou cerca
de quatro horas, identificou irregularidades em 9,7% (oito) dos 82 veículos
verificados. Entre os 57 taxímetros, quatro foram autuados por estarem com o
selo vencido. Três caminhões e um ônibus foram autuados pela falta de verificação
e certificação do instrumento, popularmente conhecido com “tacógrafo”. Os
responsáveis têm o prazo de até 10 dias para apresentar defesa junto ao
Imetropará. A multa pode variar de R$ 768 a R$ 5.000, e em caso de reincidência
o valor pode ser dobrado.