Durante o período do defeso fiscais apreenderam mais de 20 toneladas de pescado

Apreensão de pescado durante o período de defeso - Foto Agência Pará

Mais de 20 toneladas de pescado ilegal foram apreendidas no Mosaico Lago de Tucuruí em várias operações de fiscalização realizadas no período do defeso (época em que a pesca comercial é proibida para garantir a reprodução das espécies). O Mosaico abrange os municípios de Tucuruí, Breu Branco, Goianésia do Pará, Jacundá, Novo Repartimento, Nova Ipixuna e Itupiranga.

O período do defeso começou no dia 1º de novembro de 2016 e foi encerrado em 28 de fevereiro deste ano. As operações conjuntas foram realizadas por equipes do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Polícia Militar de Tucuruí, Serviço Municipal de Saneamento Ambiental (Semasa) de Breu Branco, Batalhão de Polícia Ambiental, Gerência Executiva do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Marabá, e secretarias municipais de Meio Ambiente de Tucuruí, Goianésia do Pará, Marabá e Itupiranga.

Durante as operações foram apreendidas cargas de pescado de espécies como mapará, pescada, tucunaré, pescada branca, piau, beré e pirarucu, que foram doadas a moradores de diversas comunidades da região, casas de apoio, centros de recuperação e instituições filantrópicas. Além do pescado, as equipes apreenderam mais de 50 mil metros de redes de pesca, cargas de madeira, veículos, motores rabeta, machados, motosserras, balanças e caixas de isopor.

De acordo com Mariana Bogéa, gerente da Região Administrativa de Tucuruí (GRTUC/Ideflor-bio), o defeso visa proteger os organismos aquáticos. “É preciso proteger os peixes durante as fases mais críticas de seus ciclos de vida, como a época de sua reprodução, ou ainda de seu maior crescimento”, ressaltou.

A fiscalização na área do Lago de Tucuruí garante o cumprimento da legislação vigente e a conservação dos ecossistemas e recursos naturais atingidos pela construção de empreendimentos no Rio Tocantins, possibilitando assim a manutenção dos estoques pesqueiros em níveis que permitam a sustentabilidade da atividade na região.