Heraldo Cândido, artista paraense radicado em São Paulo, participa da
exposição Las Caras de Cervantes, uma iniciativa da Godê, galeria de arte
on-line e da cervantista Marta Rodriguez. Nesta mostra que reúne trabalhos de
artistas brasileiros, espanhóis e de outros países latino-americanos, Heraldo
Cândido apresenta “Decrépito”, uma xilogravura que representa seu imaginário do
grande escritor espanhol, Miguel de Cervantes. A partir do dia 5 de setembro, o
artista terá seu trabalho apresentado no Museu de Arte Sacra de Belém do Pará.
A exposição vai mostrar uma grande serie de gravuras tituladas Gráfica
colorida.
Biografia de Heraldo Cândido Natural de Belém, formou-se em Educação
Artística pela UFPA. Como bolsista do Projeto de Extensão Ateliê Tutelado de
Gravura iniciou na xilogravura. Fez parte de vários projetos no Pará, e em 2011
mudou-se para São Paulo onde participou de Afrosambas: Comemoração dos 45 anos
do Afrosambas, de Baden Powell e Vinicius de Morais, com Samba da Consolação.
Em 2013 participou da SP Estampa, e no ano seguinte apresentou a individual
Gyotaku (galeria virtual Ventana). Partindo da paisagem e diversos cenários
urbanos, ele reflete sobre identidade e efemeridade do ser e das coisas.
INFORMAÇÃO SOBRE A EXPOSIÇÃO LAS CARAS DE CERVANTES
O misterioso rosto de Cervantes no imaginário de artistas brasileiros e
hispano-americanos LAS CARAS DE CERVANTES
A exposição fica até o dia 29 de julho no Instituto Cervantes de São
Paulo com oficinas sobre diversas técnicas artísticas
A exposição “Las Caras de Cervantes” tem como ponto de partida o
misterioso rosto do escritor mais célebre da língua espanhola, conhecido apenas
por uma descrição que ele faz de si em “Novelas Ejemplares”. No romance se
define como um homem de nariz fino e longo, como seu personagem mais célebre, o
cavalheiro da Mancha.
Ao todo são vinte e um trabalhos, com técnicas muito diversas, como
bordado, mosaico, aquarela e lambe-lambe, que refletem o imaginário de artistas
brasileiros, espanhóis e latino-americanos.
O projeto, cuja curadoria é da professora e cervantista espanhola Marta
Rodriguez e de Carlos Jiménez, um dos diretores da Godé galeria on-line, surgiu
em uma sala de aula do próprio Instituto Cervantes de São Paulo. Para lembrar o
IV Centenário da morte do escritor, os alunos criaram dois poemas, coletivos e
em espanhol, sobre Cervantes, que serviram de inspiração aos vinte e um
trabalhos presentes nesta mostra.
Grafite, aquarelas, fotomontagens, pinturas, mosaicos e inclusive
bordado compõem esta exposição que está aberta ao público até o final de julho.
As obras vêm acompanhadas de versos do próprio escritor, selecionados
especialmente pelo maior cervantista da atualidade, o espanhol José Montero
Reguera, que começou a colaborar com o projeto já na idealização do mesmo.
Assim, unindo as artes plásticas à poesia, o público também poderá conhecer a
faceta menos conhecida de Cervantes, a de poeta.
Os versos inspiradores das obras, as escritas pelos alunos de espanhol,
trazem Cervantes até terras brasileiras, o mesmo faz a artista espanhola
radicada há anos no País, Teodora Freire, ao incluir na sua fotomontagem
referências de Lampião.
Oficinas gratuitas com artistas que estão na exposição
Durante o mês de julho, serão organizadas oficinas artísticas com alguns
dos artistas participantes, que mostrarão o processo e as técnicas da
realização dos trabalhos.
13 de julho – Oficina técnicas de mosaico As artistas Regina Shahini e
Simone Altro Berton farão uma oficina para mostrar a técnica de mosaico. A
oficina será na quinta-feira, 13 de julho, às 19 horas na sede do Instituto
Cervantes.
Exposição:
As caras de Cervantes
De 22 de junho a 29 de julho de 2017.
Instituto Cervantes de São Paulo – Sala de Exposições.
Avenida Paulista, 2439 – Térreo– Cerqueira César. São Paulo.
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Sandra Beltrán
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