Cadeia produtiva do bambu é tema de reunião de negócios



Representantes da empresa de consultoria Find Brazil e da empresa Bamazon conheceram, na quarta-feira, 19, o modelo de gestão da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec) e as potencialidades do Estado. No encontro, os investidores também apresentaram o projeto de verticalização da cadeia produtiva do bambu - planta cultivada em várias partes do Brasil e que apresenta alta resistência e crescimento rápido.

A localização estratégica do Pará e o ambiente de negócios favorável foram alguns dos atrativos que trouxeram os representantes ao estado. “A partir de estudos, identificamos que na região norte, o Pará é o Estado que oferece melhores condições para instalação de empresas estrangeiras”, revelou Rodrigo Borges, diretor da Find Brazil, mediadora do contato entre a Bamazon e a Codec.

Segundo Borges, o contato inicial com o Governo do Pará por meio da Codec foi muito positivo. “A Bamazon oferece um projeto sustentável e inovador que visa trazer oportunidades de geração de emprego, renda e de infraestrutura para a população paraense”, afirmou.

O presidente da Bamazon, Mark Neelaman, vê o Pará como uma opção atraente pela localização e por oportunidades de acesso via marítima para outros locais da Amazônia. “O Estado tem localização estratégica, o que facilita as futuras exportações”, declarou.

Bambu - Com cultura perene e de rápido crescimento (entre 60 e 90 dias), o bambu é de fácil plantio, gerenciamento, além de ser um negócio rentável. Segundo dados da Bamazon, até 2030, as exportações chinesas de bambu devem alcançar os 48 milhões de dólares.

O projeto apresentado deseja implantar um modelo de negócios baseado na exploração sustentável e na verticalização da cadeia produtiva com produção de laminado de bambu, que possui aplicabilidade vasta como na fabricação de portas, paredes, armários de cozinha, peças para barcos e veículos automotores, assoalhos, acabamentos internos para casas, apartamentos, painéis de teto, entre outros.