Praias de Icoaraci, Outeiro, Mosqueiro e Cotijuba estão liberadas para banho

Praia de Mosqueiro - Foto Cristino Martins/Agência Pará


Todas as praias localizadas nos balneários de Icoaraci, Outeiro, Mosqueiro e Cotijuba estão próprias para banho, de acordo com o resultado do teste de balneabilidade divulgado nesta segunda-feira, 03, pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).

A coleta de amostras de água foi realizada na semana passada por agentes da Semma em 13 balneários: Praia do Amor e Praia Grande, em Outeiro; Praia do Cruzeiro, em Icoaraci e nas praias da Baia do Sol, Paraíso, Marahú, São Francisco, Murubira, Chapéu Virado, Farol, em Mosqueiro. Em Cotijuba as análises foram feitas nas praias do Vai Quem Quer, Farol e Praia do Amor.

As amostras foram submetidas a testagem para análise microbiológica com objetivo de identificar a presença de Escherichia Coli na água, que é uma bactéria encontrada nas fezes humanas. Em todos os testes feitos, os índices de poluentes ficaram dentro dos parâmetros aceitáveis, o que determinou a liberação desses espaços para o banho.  As análises são feitas com base na Resolução do Conama Nº 274, de 29 de novembro de 2000, que diz que uma praia é considerada imprópria para banho quando os valores estiverem acima de 2000 Escherichia coli para cada 100 mililitros de água analisada.

A chefe do Departamento de Monitoramento e Fiscalização da Semma, Juliany Frazão, explica que neste mês de Julho a Prefeitura de Belém fará fiscalização e monitoramento permanente em praias que foram consideradas impróprias em anos anteriores. É o caso da Praia do Amor, em Outeiro, e Praia do Cruzeiro, em Icoaraci, que nesta última análise foram liberadas para os banhistas. Estas praias ficam próximas de áreas populosas e são muito impactadas pela ação humana, que lança diversos tipos de resíduos sem tratamento direto na água.

“Esses locais receberão ações de fiscalização e educação ambiental com objetivo de assegurar que a qualidade da água continue com índices apropriados para o banho. É fundamental, por exemplo, que os banhistas evitem fazer suas necessidades fisiológicas dentro da água, o que contribui para a proliferação de doenças”, orientou a diretora da Semma.