Ao longo do mês de setembro, a Gerência da
Região Administrativa do Xingu (GRX), do Instituto de Desenvolvimento Florestal
e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio), segue reforçando o
trabalho de fiscalização da pesca predatória de quelônios no Refúgio de Vida
Silvestre (Revis) Tabuleiro do Embaubal.
Em apenas uma semana de fiscalização, 16
tartarugas foram resgatadas pela equipe da GRX. As espécies, que foram
encontradas com vida, haviam sido capturadas ilegalmente e foram devolvidas ao
seu habitat natural.
O REVIS, de responsabilidade da
GRX/Ideflor-bio, foi criado com objetivo central de proteção à tartaruga da
Amazônia, que migra durante os meses de agosto a fevereiro pelo Rio Xingu, para
desova nas praias do Tabuleiro do Embaubal, sendo a Unidade de Conservação com
maior área de desova de tartarugas do Pará, abrigando uma extensa quantidade de
filhotes. A UC tem como objetivo proteger ambientes naturais onde se asseguram
condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora
local e da fauna residente ou migratória.
Rotineiramente, a GRX realiza fiscalizações na
área, junto ao Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e à Secretaria Municipal de
Meio Ambiente (SEMAT/Senador José Porfírio), monitorando a desova e a eclosão
dos ovos das tartarugas, no interior e no entorno das unidades. As equipes
percorrem toda a área do REVIS Tabuleiro do Embaubal e da RDS Vitória de
Souzel, monitorando as principais ilhas no interior das Unidades em que ocorre
a desova da tartaruga da Amazônia, tais como Juncal, Peteruçu, Peteruçuí,
Embaubal, Jenipaí, Carão, Ponta do Miricituba e também no entorno das UCs.