Fiscais do Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto de
Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio)
soltaram 150 filhotes de tracajá (espécie de quelônio), no Lago Água Preta, no
Parque Estadual do Utinga, na Região Metropolitana de Belém, na noite de
quinta-feira (28).
As espécies são excedentes de um
zoológico de São Francisco do Canindé, interior do Ceará, e foram trazidas à
capital paraense pela médica veterinária do Ibama Christina Wippich Whiteman.
Em época de reprodução da espécie, os excedentes são comuns, e a soltura é o
melhor procedimento, desde que ocorra em locais adequados para os animais.
O tracajá é uma espécie de cágado
comum na Amazônia. Quando nascem, os filhotes são muito delicados e pequenos,
por isso a preocupação de órgãos de conservação e proteção com os locais de
desova.
Controle - De acordo com Júlio
Meyer, gerente da Região Administrativa de Belém (GRB/Ideflor-bio),
historicamente o Parque do Utinga é um lugar apropriado para soltura de
animais. Atualmente, esse trabalho vem sendo feito com maior controle do órgão.
“Temos que ter este controle, verificar se os animais estão aptos para a
soltura, e fazer a análise sanitária necessária”, contou o gerente.
Ainda segundo Júlio Meyer, as
espécies passaram por inspeção sanitária antes da viagem para a Belém, e
realizaram exames para detectar a presença de Salmonela (bactéria causadora de
doenças transmitidas ao homem). Com resultado negativo, os animais foram soltos
na natureza.