Viveiros para produção de mudas serão instalados em assentamentos





Neste mês de setembro, a Diretoria de Desenvolvimento da Cadeia Florestal (DDF) do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio), que coordena a execução de projetos de produção e de restauração florestal, iniciará a montagem e instalação de sete viveiros de produção de mudas, em diferentes municípios, sendo seis deles voltados para Projetos de Assentamento ligados ao Movimento Sem Terra (MST).

O viveiro de produção de mudas é uma área ou superfície de terreno, com características próprias, destinada a produção, ao manejo e a proteção das mudas até que tenham idade e tamanho suficientes para serem transplantadas para o local definitivo, para resistir às condições adversas do local de crescimento e apresentar um bom desenvolvimento.

Os projetos de assentamento do MST que receberão os viveiros (todos de tamanho 12 x 12) são o Abril Vermelho, no município de Santa Bárbara; Mártires de Abril, em Mosqueiro; Ólga Benário, em Acará; João Batista, em Castanhal; Luis Carlos Prestes, em Irituia; e Carlos Lamarca, no município de Capitão Poço.

O único viveiro que não será voltado para membros do MST será instalado na região do Abacatal, no Sítio Bom Jesus, propriedade de produtores participantes do Projeto Agrovárzea, desenvolvido pela Gerência da Região Administrativa de Belém do Ideflor-bio, que incentiva a sustentabilidade e uma produção sem o uso de agrotóxicos.

Localizado no município de Ananindeua, entre os limites do Parque Estadual do Utinga e Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia, dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) Belém, a propriedade recebe práticas com vistas à difusão de conceitos capazes de induzir o desenvolvimento de estratégia produtiva adaptada às condições particulares de cada propriedade.

Com o apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), todos os municípios já receberam o material para instalação dos viveiros de produção de mudas, que serão montados com a ajuda das comunidades locais. O trabalho é uma continuidade de projetos anteriores, sendo também o cumprimento de pautas solicitadas pelo MST ao Governo do Estado.

Além do material para a montagem dos viveiros, também foi entregue, no projeto Paulo Fonteles, em Mosqueiro, 19 bags de fibra de coco, 20 sacas de palha de arroz carbonizada, uma saca de torta de mamona (adubo), 9,5 kg de osmocote (fertilizante), 9,5 kg de yoorin (fertilizante) e 19 kg de farinha de osso (fertilizante). Com este material, será possível encher cerca de 14 mil tubetes de 280 ml ou 38 mil tubetes de 180 ml, dando assim continuidade ao projeto, em viveiros implantados anteriormente no local