Etapa final e premiação da maratona de programação Hackathon Embrapa



A finalíssima da maratona de programação da Embrapa, o Hackathon Acadêmico - Desafios para o Açaí, será nesta quarta-feira (18), na sede da instituição, em Belém. Das 23 equipes que participaram das duas etapas iniciais, 12 chegaram à grande final. O melhor protótipo de aplicativo para o Manejo de Açaizais Nativos será escolhido por uma comissão julgadora formada por profissionais das áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação, Engenharia Florestal e Empreendedorismo.

As equipes finalistas são formadas por 46 alunos da UFPA, Cesupa, Ufra e IFPA. “Nesta etapa final as equipes vão apresentar os protótipos, que serão avaliados pelos jurados quanto à completude das soluções, ao atendimento de todas as recomendações do manejo de açaizais nativos, além de questões relativas a design, comunicação e usabilidade”, explica o coordenador local da maratona, Michell Costa, da Embrapa Amazônia Oriental. Após a análise das soluções, serão escolhidos três primeiros colocados que vão receber prêmios e a possibilidade de apoio para desenvolver a solução apresentada.

A maratona da Embrapa busca incentivar os alunos da área de Tecnologia da Informação a despertar interesse para desafios do meio rural. Para o professor Fábio Bezerra, da Ufra, o formato do Hackathon é importante para estimular os alunos a pensar em soluções inovadoras para um problema. A disputa está acontecendo em diversos estados brasileiros com temáticas regionais.

No Pará, o tema escolhido foi o manejo de mínimo impacto de açaizais nativos, técnica desenvolvida pela Embrapa para aumentar a produção de frutos de açaí nas áreas de várzea e manter a diversidade de espécies vegetais. Atualmente, o trabalho é realizado de forma manual com o uso de pranchetas e trenas em campo, para posterior cálculo, discussão e tomada de decisão com a comunidade. “Um aplicativo pode dar agilidade ao processo e até melhorar o aprendizado do manejo de açaizais nativos por parte de técnicos e comunidades extrativistas”, finaliza o engenheiro florestal José Leite, da Embrapa Amazônia Oriental.


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