O governo do Estado está
implantando no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia a maior central geradora
de energia fotovoltaica da região Norte. O projeto está sendo implantado em
duas etapas: em um primeiro momento suprirá 50% das demandas de energia, e em
uma segunda etapa mais 30%. O sistema começou a ser instalado há um mês e 30%
do trabalho previsto nessa primeira etapa de implantação já estão cumpridos. A
previsão é de que até o final de dezembro o projeto seja finalizado. Segundo o
diretor de Energia da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico,
Mineração e Energia (Sedeme), Alfredo Barros, o Governo do Pará tem interesse
em disseminar, na matriz energética do Estado, fontes de geração alternativa. E
a energia solar é uma delas. ”O Pará tem todas as condições para produzir este
tipo de energia”, explica.
A energia solar é a energia
eletromagnética cuja fonte é o sol. A energia fotovoltaica é aquela na qual a
irradiação solar é transformada diretamente em energia elétrica. Desta forma, a
energia solar fotovoltaica é obtida por meio da conversão direta da luz em
eletricidade (efeito fotovoltaico), sendo a célula fotovoltaica, um dispositivo
fabricado com material semicondutor, a unidade fundamental desse processo de
conversão.
Depois de instalada, a central
passará por um período de teste e será explorada comercialmente a partir de
março de 2018. A captação da energia solar é feita por intermédio de painéis fotovoltaicos
que estão sendo instalados como uma cobertura do estacionamento, em uma área de
10 mil metros quadrados. “A intenção do governo do Estado com esse projeto é
disseminar o conhecimento dessas fontes para o público em geral por meio de
projetos pilotos”, comenta Alfredo Barros.
A Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) estabelece que as concessionárias têm que investir um
percentual de sua receita em programas de pesquisa e desenvolvimento. Desta
forma, o Governo do Pará vem desenvolvendo em parceria com a Celpa, dentro do
Programa de Desenvolvimento Socioeconômico mantido pela operadora, a instalação
de captadores de energia solar em seis escolas.
”O objetivo foi verificar que
tipo de desempenho tem esta forma de geração e que tipo de benefício ela traz
para o consumidor”, explica Alfredo Barros. Os estabelecimentos de ensino
receberam 430 placas solares ou fotovoltaicas, que totalizam 107,5 KVA de
potência instalada e uma economia de cerca de 9.700 KVA por hora.