Para garantir a
qualidade do projeto e também dos serviços que serão prestados à população, a
conclusão das obras de prolongamento da Avenida João Paulo II precisaram ser
adiadas. Os trabalhos, contudo, seguem em ritmo acelerado. Todo o escopo de
terraplenagem e drenagem da Avenida João Paulo II já foi finalizado. A
estrutura da ponte sobre o lago Bolonha já foi toda montada e a da outra ponte
prevista no projeto, que sobrepõe o Lago Água Preta, será finalizada ainda este
ano.
A mudança na
data prevista anteriormente para a conclusão da obra deve-se a uma falha no
fornecimento do aço contratado para a fabricação das passarelas de pedestres.
Após ensaios de qualidade, a construtora responsável atestou que o material
entregue não atendia as especificações do projeto, acarretando, além do atraso
na atividade, em uma ação judicial para apurar a questão. Contudo, um novo
fornecedor foi contratado e já iniciou a fabricação das 180 toneladas de aço necessárias,
garantindo a qualidade exigida pelas normas técnicas.
As passarelas e
paradas de ônibus serão fabricadas offshore (fora do canteiro de obra) para
maior agilidade no processo e redução das datas. Atualmente, há um efetivo de
mais de mil colaboradores diretos dentro do projeto, trabalhando em dois
turnos.
O prolongamento
da João Paulo II, que se configura como uma via semiexpressa, desafogará em
grande escala o tráfego na Região Metropolitana de Belém, visto que hoje o
acesso à capital paraense é feito apenas pela BR-316 e pela nova Avenida
Independência. Assim, os motoristas passarão a contar com uma terceira opção.
Porém, esse projeto é muito mais que uma obra de mobilidade, porque resultará
também em benefícios nas áreas ambiental, paisagística, social, de segurança,
mobilidade, telecomunicações e de saneamento básico.