Faz tempo que os jogos digitais
deixaram de ser apenas brincadeira e passaram a ser utilizados como ferramentas
importantes no mundo corporativo. Um jogo pode, por exemplo, ser utilizado por
empresas como ferramenta de treinamento sobre segurança ou ainda por um
profissional de saúde como elemento de apoio ao tratamento de um paciente. Além
dessas oportunidades, outra boa notícia é que o Pará já tem profissionais
qualificados para a criação de jogos, do projeto ao desenvolvimento, diz o
professor Elinaldo Azevedo, coordenador do Curso de Jogos Digitais da Estácio,
que fará palestra hoje (19) para falar sobre as muitas possibilidades dos jogos
digitais e sobre o mercado paraense nesse setor. “A ideia desse encontro é
mostrar oportunidades nesse mercado que vão além dos jogos educativos e de
entretenimento”, detalha o professor.
Elinaldo destaca que, por serem
multidisciplinar, os jogos digitais podem ser aproveitados desde a área médica
até a tecnológica, passando por setores como comunicação e administração,
criando sistemas que vão apoiar empresas dos diferentes segmentos. No mundo, os
jogos digitais devem fechar 2017 movimentando mais de US$ 100 bilhões, segundo
estimativa do Global Games Market Report 2017, da Newzoo, empresa que realiza
pesquisas sobre a indústria de games. O mesmo estudo diz que o Brasil ocupa o
13° lugar no ranking de países que mais geraram receita no setor, com
estimativa de US$ 1,3 bilhão para o ano passado.
O Pará também segue esse cenário
positivo e tem ambiente favorável para o desenvolvimento de jogos digitais.
“Nosso mercado está em crescimento e hoje já se vê empresas saindo da zona de
conforto da tecnologia, se arriscando em novos projetos”, explica Elinaldo
Azevedo.
Serviço: palestra gratuita
“Mercado de jogos paraenses: por que investir em pixels?”, com Elinaldo
Azevedo, professor e coordenador do Curso de Jogos Digitais da Estácio. Hoje,
19, às 16h, no auditório da Universitec (UFPA).