A Polícia Civil do Pará já conta
com 1,5 mil novos coletes à prova de balas, para suprir a demanda por peças
cujo prazo de validade está prestes a vencer e também para atender aos novos
policiais civis que vão ingressar na corporação ainda neste mês de janeiro,
após a nomeação no Diário Oficial do Estado.
O colete é um equipamento de
proteção individual obrigatório para uso em operações policiais. Segundo o
delegado geral de Polícia Civil, Rilmar Firmino, além desses artefatos, a
instituição recebeu mais 500 novas armas, tipo pistola, e vai adquirir mais 50
fuzis calibre 556, versão mais moderna que o modelo usado atualmente pelos
policiais civis em todo Estado.
Ainda, segundo o delegado geral,
a Polícia Civil vai adquirir novas espingardas calibre 12 para uso nas
operações policiais de combate ao crime na capital e interior do Estado. A
respeito dos novos coletes, ressalta Rilmar Firmino, todos os policiais civis
da instituição deverão trocar os atuais pelos novos equipamentos de proteção
pessoal. "Vamos fazer um levantamento de todos os coletes que estão
prestes a vencer nas unidades do interior do Estado. A troca será coordenada
pela Diretoria de Polícia do Interior (DPI). Os novos serão entregues aos
policiais civis em seus locais de trabalho", detalha.
Ainda no primeiro semestre de
2018, após o final do atual concurso público, cerca de 600 novos policiais
civis irão ingressar na Polícia Civil. Para o delegado geral, esse número
representa um feito histórico. "O Pará foi o único Estado brasileiro que
conseguiu fazer dois concursos em menos de quatro anos na Policia Civil",
ressalta, ao enfatizar que a meta é alcançar o quantitativo ideal de policiais
civis para a corporação.
Além do ingresso de novos
policiais civis, Rilmar Firmino destaca a capacitação do efetivo que trabalha
na capital e no interior do estado, por meio de cursos de aperfeiçoamento
promovidos pelo Projeto Academia Itinerante, da Academia da Polícia Civil (Acadepol),
que leva treinamentos para atualização dos policiais civis onde estão lotados.
"Vamos percorrer, em 2018, todas as regiões do estado para capacitar e
atualizar o policial civil. Essa é uma atividade estressante e de alto risco.
Não podemos cometer o erro de perder para a rotina. E para isso, precisamos ter
preparo físico, psicológico e técnico", salienta.
Para o delegado geral, o ano de
2017 foi bastante produtivo tanto no que diz respeito aos investimentos na
infraestrutura, como no aparelhamento e nos resultados, expressivos, das ações
de combate ao crime. "Tivemos avanços significativos. Mas sabemos que
ainda temos muitos desafios e que podemos avançar ainda mais, seja no que tange
aos recursos humanos e equipamentos. Agora é só seguir o planejamento e já
pensar no próximo concurso", destaca.