Lar Acolhedor da Tia Socorro é Transformado em Lei de Utilidade Pública



O Lar Acolhedor da Tia Socorro, localizado no distrito de Mosqueiro, em Belém, já é reconhecido de forma oficial em todo o Pará como de utilidade pública, o que possibilitará condições legais para buscar convênios e captação de recursos, entre outros benefícios. O projeto é de autoria do deputado Sidney Rosa.

Após aprovação unânime na Assembleia Legislativa (Alepa), o projeto tornou-se lei (número 8.601), de 11 de janeiro passado, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). A nova condição institucional do Lar da Tia Socorro, como é mais conhecido, confere diversas vantagens legais em âmbito nacional.

Com grande contentamento, o deputado Sidney Rosa destacou na sessão ordinária desta quarta-feira (21) que a Associação agora é declarada como Lei de Utilidade Pública. “A Tia Socorro deixou um legado e um exemplo de vida que temos de enaltecer e contribuir com sua causa para que seja perpetuada”, afirmou Sidney Rosa.

A secretária da entidade, Renata Nascimento, informou que esse era o desejo antigo da fundadora, Maria do Socorro Pereira, a “Tia Socorro”, que faleceu em julho de 2017, vítima de infarto, aos 52 anos. Sua história de vida e superação, e sobretudo, o trabalho filantrópico de extrema doação que desenvolveu  ao longo de 30 anos, beneficiando um público infantojuvenil em situação de vulnerabilidade social,  comoveu o País quando mostrados no programa “Caldeirão do Huck”, da Rede Globo, com a participação especial do padre Fábio de Melo. 

Em relato da secretária Renata Nascimento, o deputado Sidney Rosa ficou sabendo de algumas dificuldades na manutenção do abrigo, que precisa de melhor estrutura, principalmente nas acomodações. Renata informou que o estabelecimento, que é agora administrado pela filha de Tia Socorro, Juliana Rodrigues, assiste a treze crianças, cinco adolescentes e dezesseis filhos adotivos da saudosa idealizadora. Esses filhos são jovens com dependência total e limitações físicas variadas: uns não andam, outros são mudos, cegos ou surdos.


“Estaremos em breve fazendo uma visita ao local em Mosqueiro para avaliarmos em que poderemos contribuir ainda mais nesse bonito trabalho”, prometeu ele