As Polícias Civil e Militar já
estão em atuação, desde esta quarta-feira, 25, na localidade do Furo do Miri,
na zona rural de Moju, no nordeste do Pará, onde cinco homens foram mortos a
tiros, durante a madrugada, supostamente, após cometerem um assalto à uma
residência na região ribeirinha. Uma força-tarefa, formada por equipes
policiais e peritos criminais do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves
de Abaetetuba, com apoio de uma lancha da Superintendência da Polícia Civil de
Abaetetuba, foi montada ontem para se deslocar até a região. A comunidade fica
distante mais de duas horas de barco da sede do município de Moju.
Segundo informações preliminares
coletadas pelas equipes policiais e repassadas à Superintendência Regional da
Polícia Civil no Baixo-Tocantins, os cinco homens estariam armados e teriam
invadido uma casa, na comunidade ribeirinha, durante a madrugada. No local,
eles fizeram três pessoas de uma família reféns. Durante o crime, os suspeitos,
que estavam com armas caseiras, renderam os moradores da casa. Um dos suspeitos
teria agredido o dono da residência com uma arma de fogo, enquanto os demais
procuravam pertences de valor para roubar.
Ainda, conforme as primeiras
informações coletadas pelos policiais, durante o crime, pessoas da família
teriam gritado por socorro, o que teria chamado a atenção de moradores da
comunidade e feito com que os criminosos desistissem do assalto e passassem a
tentar fugir da casa. No momento em que os suspeitos tentavam fugir, dezenas de
pessoas passaram a perseguir os cinco homens, que se embrenharam em uma mata,
onde foram alvejados a tiros por pessoas ainda desconhecidas.
Os corpos foram encontrados em
uma área de mata na região a uma distância de 15 minutos da casa assaltada.
Duas armas de fogo artesanais, que teriam sido usadas pelos suspeitos no
assalto à residência, foram encontradas e apreendidas pelos policiais. Os
corpos já foram removidos para Abaetetuba e até o momento não foram
identificados. As vítimas do assalto na residência ainda não foram ouvidas
oficialmente por estarem ainda abaladas. O inquérito policial ficará a cargo do
delegado Gustavo Rocha, da Delegacia de Moju.