Nesta quinta-feira, 26, se
celebra o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. De acordo
com dados recentes da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças
Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, de 2006
para 2016 passou de 22,5% para 25,7%, no Brasil, o percentual de pessoas
diagnosticadas com hipertensão.
A hipertensão arterial pode fazer
uma pessoa ser acometida de um acidente vascular cerebral (AVC), que pode ser
isquêmico ou hemorrágico, caso o hipertenso não trate adequadamente a doença.
Foi o caso da aposentada Iolanda Santos, 81 anos, que está internada no Mário
Pinotti desde domingo, 22, depois que teve o segundo AVC.
Somente em
2017, quase 600 pacientes chegaram ao hospital com AVC isquêmico ou
hemorrágico. Por isso, para alertar a sociedade sobre a doença, a Secretaria
Municipal de Saúde (Sesma) tem intensificado as orientações de prevenção por
meio do programa HiperDia, implantado em todas as Unidades Municipais de Saúde
e Estratégias Saúde da Família (ESFs).
A pressão arterial é a força que
o sangue exerce na parede das artérias. Quando essa força aumenta, as artérias
oferecem resistência para a passagem do sangue e se configura a hipertensão
arterial, que ocorre quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais
ou ultrapassam os 140/90 milímetros de mercúrio (ou 14 por 9).
Confira os fatores de risco para
hipertensão arteria:
- Hábitos alimentares irregulares
com elevado consumo de sal e produtos industrializados;
- Sobrepeso e obesidade, que
aceleraram em até 10 anos o aparecimento da hipertensão;
- Tabagismo;
- Hereditariedade: quem tem o pai
ou a mãe com hipertensão tem 30% de chances de se tornar hipertenso. Se a
herança é bilateral, o risco da hipertensão aumenta para até 50%. Neste caso,
quem é filho de hipertensos deve fazer avaliações médicas periódicas;
- Diabetes;
- Envelhecimento; e
- Sedentarismo.