Os trabalhadores da Educação do
município de Breves deflagraram greve, que já dura 19 dias. O prédio da Semed
está ocupado desde o dia 9 de abril. A greve, que se estende por tempo
indeterminado, foi deflagrada por questões relacionadas à portaria de lotação e
também a corte nos salários dos profissionais de educação e mudanças no PCCR,
que está tramitando na Câmara Municipal de Breves. Os grevistas pedem a quebra
do veto do prefeito e a situação está agravando, pois a cidade começa a se
mobilizar com reação do comércio local e dos pais de alunos.
Segundo Fábio Paz, representante
do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), o ano
letivo na cidade ainda não começou, já existe perda do ano letivo e a greve se
estende. "O prefeito se recusa a conversar, a sentar com a categoria e a
situação chegou ao extremo, um caos muito grande no município. Tensão para todo
lado. Já houve vários momentos tensos na Câmara Municipal. Este é um momento
histórico na política de Breves. Nunca visto em outro tempo, ou em outra
ocasião no município, realmente um momento peculiar e pontual", declara.
Com a greve que a cada dia
continua ganhando força e apoio de vários segmentos, centenas de professores
estão parados e milhares de alunos sem aulas.