A Divisão de Homicídios ouviu,
nesta terça-feira (01), o depoimento do companheiro da cabo PM Maria de Fátima
Cardoso dos Santos, que foi assassinada, no último domingo, em Ananindeua,
Região Metropolitana de Belém. Ele compareceu à sede da DH, no bairro de São
Brás, no final da manhã, acompanhado de dois advogados, para prestar
esclarecimentos sobre o crime. Ele foi citado como possível pivô do crime por
ter vendido uma bicicleta que seria de propriedade da vítima. Em depoimento,
ele negou envolvimento no crime.
Com nome preservado pela Polícia
Civil, por medida de segurança, ele foi ouvido pela delegada Maria Lúcia
Santos, de plantão na DH. O depoente confirmou que, desde o dia do crime estava
desaparecido por medo, pois alega que temia por sua vida após a morte da
policial, pois ouviu comentários de que estavam lhe apontando como suspeito de
participação no crime. Segundo ele, houve uma discussão entre os dois no
domingo de manhã em casa, por ter vendido uma bicicleta que pertencia à vítima
sem consultá-la. Ele alegou que, após a briga, saiu de casa para beber em um
bar.
Já, no horário do almoço, ele
retornou para casa, e novamente discutiu com a mulher. Por causa disso,
explicou o depoente, ele foi embora outra vez e alegou ter sido informado do
crime, somente no final da tarde, quando estava em outro bar. Segundo ele,
conhecidos o procuraram para dar a notícia e lhe informaram que seu nome
poderia estar envolvido no crime. Por esse motivo, preferiu desaparecer temendo
por sua vida. As investigações sobre o homicídio prosseguem.
Na segunda-feira, 30, um suspeito
de participação na morte da policial militar morreu em confronto com policiais
militares, em Ananindeua. Com ele foi recuperada a arma roubada da policial
militar durante o crime. Outro suspeito de participação na morte foi
identificado e está sendo investigado.