Iniciativas inovadoras foram premiadas - Foto: Tayana Araújo |
Neste fim de semana, Belém foi palco da
Hackathon “Cidades do Futuro”. O evento reuniu em uma maratona tecnológica de
mais de 30 horas cerca de 40 participantes, entre designers, profissionais de
negócios e desenvolvedores de Belém, que tiveram o desafio de criar soluções
para estimular a utilização de pagamento eletrônico no mercado do Ver-o-Peso.
Além de serem reconhecidos pelas iniciativas inovadoras, os participantes
receberam premiação no valor de R$ 17 mil, distribuída entre os três primeiros
colocados.
O primeiro lugar ficou com a equipe
Copago que recebeu premiação de R$ 10 mil e uma viagem, com todas as despesas
pagas, para conhecer o time de inovação da Visa. “Ter acesso a um desafio como
este com todo esse apoio tecnológico, técnico e intelectual foi muito
positivo”, comentou Berna Magalhães, designer. O segundo lugar ficou com a
equipe Pague o Peso, que recebeu R$ 5 mil, e terceiro lugar com o time Treme,
contemplado com R$ 2,5 mil. Os prêmios foram entregues em pulseiras com
tecnologia de pagamento por aproximação.
A ideia vencedora do desafio alia
tecnologia em prol do social com a criação de um fundo que seria gerido por uma
associação formada pelos comerciantes do Ver-o-Peso. “A nossa ideia foi
exatamente em cima de uma solução que saísse um pouco da questão somente
financeira. A gente não precisou adquirir uma tecnologia nova. A gente tem a
Visa como a emissora e a Stone como adquirente, então a gente consegue fazer
uma operação que tem uma lógica mais social. Então, a nossa solução foi retorno
ao patrimônio, pois o Ver-o-Peso tem uma demanda muito grande de limpeza,
segurança, iluminação, que pode ser atendida por um fundo que seria arrecadado
por meio da nossa ferramenta na qual integramos as tecnologias para criar essa
solução”, explicou Berna, que é um dos cinco integrantes da equipe vencedora,
que estão pensando em investir parte do prêmio na solução que eles criaram.
Desafio de aliar a tecnologia em prol do social - Foto Tayana Araújo |
Segundo o executivo, a instituição
realizou um estudo no qual aponta uma movimentação econômica na ordem de R$
2.268 bilhões por ano com uma maior utilização dos pagamentos eletrônicos. Além
disso, o mesmo estudo prevê que, até 2032, os impactos estimados a longo prazo
em Belém resultantes de alguns benefícios diretos seriam o incremento adicional
de 1% em empregos, decorrentes da intensificação da atividade econômica, 1,2%
de aumento extra nos salários e um crescimento de 0,47% no PIB, além do que
seria esperado, gerados pela eficiência com o uso de pagamentos digitais,
resultando em um incremento adicional de 0,8% em produtividade.
* Colaboração: Temple
Comunicação.