![]() |
O evento aconteceu na sede do INPA, em Manaus, dia 16 de agosto último - Foto: Alcoa |
Durante o Workshop Dimensões
Científicas, Sociais e Econômicas do Desenvolvimento da Amazônia, Fábio Abdala,
gerente regional de Sustentabilidade da Alcoa para Mineração, destacou as ações
transformadoras desenvolvidas pela empresa, que mantém empreendimento de
bauxita em Juruti, no Oeste do Pará. O evento foi promovido pela Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), o Instituto Nacionalde
Pesquisas da Amazônia (INPA) e o BrazilInstitute do Wilson Center, reunindo
pesquisadores, acadêmicos e empresários.
Em sua exposição, Fábio Abdala fez um
retrospecto sobre a atuação da Alcoa em Juruti e enfatizou a necessidade de
conexão entre a atividade econômicae o desenvolvimento social, assim como a
conservação dos recursos naturais de forma ética e íntegra. “As empresas têm
papel fundamental nesta equação por serem os principais agentes de geração de
prosperidade, o que deve ser feito com respeito aos direitos humanos, ao
capital natural, às leis e tradições”, ressaltou.
Quando a Alcoa chegou na região, a
empresa se comprometeu a tornar o empreendimento um indutor do desenvolvimento
regional e estabelecer um novo paradigma em relação aos projetos de mineração.
Ela estabeleceu parcerias com o governo e a sociedade e desenvolveu uma
proposta de modelo de desenvolvimento embasada no Tripé Juruti Sustentável, que
contemplou a criação do Conselho Juruti Sustentável (Conjus), a formação do
Fundo Juruti Sustentável (Funjus), além da construção de indicadores para
monitorar as transformações sociais, ambientais e econômicas de Juruti e
região. A estratégia do Tripé Juruti Sustentável tem total autonomia, sendo,
hoje, consolidada como Instituto Juruti Sustentável (IJUS) e acaba de comemorar
dez anos de existência, tornando-se a primeira Organização da Sociedade Civil
de Interesse Público (OSCIP) de Juruti.
A empresa também fez investimentos em
infraestruturas públicas de saúde, saneamento, educação, assistência social,
segurança e Justiça, entre outros, que contribuem com a qualidade de vida
local. Este investimento, conhecido como Agenda Positiva, compreende conjunto
de iniciativas voluntárias para a melhoria de infraestrutura urbana e rural do
município, sendo implementada em parceria com a Prefeitura e a Câmara
Municipal. São 54 obras, das quais 50 já foram entregues ao poder público. As
demais estão em andamento.
Outro importante investimento social
voluntário são os projetos apoiados pelo Instituto Alcoa e a Alcoa Foundation.
No total, foram investidos mais de R$ 9,5 milhões em iniciativas do Instituto
Alcoa e Alcoa Foundation em Juruti e região.Este evento realizado em Manaus,
por exemplo, contou com o apoio da Alcoa Foundation. Os investimentos resultam
de projetos apresentados pelaprópria comunidade, analisados e aprovados sob a
consulta de um conselho comunitário com representantes de organizações locais;
além de doações decorrentes de iniciativas de voluntariado dos funcionários.
As compensações obrigatórias da empresa
também são significativas. De 2006 até agora, foram feitos repasses de R$ 266,7
milhões relativos a impostos e CFEM à Prefeitura de Juruti; e mais de R$ 50
milhões em Participação no Resultado da Lavra pagos à Associação das Comunidades
da Região de Juruti Velho (Acorjuve). Além disso, a mão de obra e os
fornecedores locais são priorizados pela empresa. Cerca de 80% do efetivo
direto e indireto da Alcoa é de paraenses, dos quais mais de 840 são
jurutienses. Recentemente a Alcoa foi premiada pela Federação das Indústrias do
Pará (Fiepa), com o 6º Prêmio Redes de Desenvolvimento, pela valorização dos
fornecedores locais: a Alcoa realizou mais de R$ 152 milhões em compras em
Juruti no ano de 2017.
“Nossa experiência tem demonstrado que é
possível ter uma atividade de mineração responsável, catalizadora do
desenvolvimento sustentável e com geração de valor compartilhado entre empresa
e comunidades, através da criação de empregos, renda e alavancagem de negócios
locais”, avalia Fábio Abdala. Para ele,
os princípios de atuação da Alcoa convergem com a economia sustentável e a
empresa assume diariamente o desafio da licença social para operar porque
acredita nesse modelo de mineração sustentável. “Esse modelo está associado ao
processo efetivo de diálogo, planejamento e entendimento de responsabilidades
de cada um, sejam empresas, governos, sociedade e outras partes interessadas.
Todos temos responsabilidades comuns, mas diferenciadas”, declarou.