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Foto: Cristino Martins - Ag.Pará |
Com o tema
“Artesanato Paraense e Empreendedorismo: Criatividade e Geração de Trabalho e
Renda”, o governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Assistência
Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) realiza entre os dias 22 e 25 de
novembro, a Feira do Artesanato Paraense (Fesarte). No total, 700 artesãos
paraenses de 30 municípios participarão do evento que será realizado na
Fundação Cultural do Pará (FCP).
O Pará possui
um conjunto de valores que vai desde a diversidade étnico cultural até suas
dimensões territoriais. A junção desses elementos estimulam a criatividade dos
artesãos paraenses que tem como principal característica a expressão indígena.
Essa prática está relacionada a uma nova atividade produtiva, nascida da
criatividade e do talento das pessoas, a economia criativa. É dentro desse
contexto que envolve identidade cultural e geração de emprego e renda que a
Seaster realiza a 6º edição da Fesarte.
O destaque
desta edição é a participação de grupos de crocheteiras e bordadeiras como
expositoras de artesanato. Antes, elas não eram enquadradas como artesãs, mas
com a portaria nº 1007 de 11 de junho de 2018 da Secretaria Especial das Micro
e Pequenas Empresas (SEMPE) foi criado um novo conceito do artesanato, artesão,
trabalhos manuais e arte popular. Mais de 40 artesãs das tipologias, tipo de
matéria-prima utilizada pelos artesãos, de crochê e bordado estarão presentes
na feira.
Com o
objetivo de fomentar a produção e a valorização do artesanato paraense, bem
como, desenvolver e promover a empresa artesanal, no entendimento de que
artesanato é empreendedorismo, a feira contribui para o desenvolvimento do
setor.
Para o
secretário da Seaster, Heitor Pinheiro, a Fesarte contribui para a consolidação
do artesanato como um modelo de negócio. “Se pensarmos em atividades produtivas
que tem a sua viabilidade econômica a partir da criatividade, veremos que o
artesanato tem grande destaque na economia criativa, isso porque, é a atividade
de empreendedores que usam a cabeça, o capital intelectual, para criar um
negócio novo, gerando novos postos de trabalho”, assegura.
Assim, além
de estimular o artesão paraense a gerar novos negócios, a feira possibilita a
participação dos artesãos, que estão expondo, em palestras e capacitações. Para
o artesão Ivan Leal, essas atividades auxiliam na gestão do negócio. “É de suma
importância a nossa participação nessas capacitações, nelas, aprendemos novos
instrumentos de comercialização que nos ajudam a conservar nossas tradições e
manifestações culturais”, declara.
Mercado -
Dados do Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (SICAB),
vinculado ao Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), do Ministério da
Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) revelam que o Pará possui 4.501
artesãos, que fazem do artesanato o seu pequeno negócio. Desse modo, a Seaster
procura identificar, qualificar e assessorar artesãos das mais diferentes
tipologias e regiões do Estado constantemente, de modo que o artesanato
paraense seja cada vez mais competitivo dentro e fora do país. Exemplo recente
foi o financiamento de 184 profissionais locais nas Feiras realizadas em
Brasília, Recife e São Paulo onde os mesmos geraram uma receita de R$
392.167,86 mil para 38.268 peças comercializadas.