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| Foto: Ascom/PC |
A Polícia Civil deflagrou uma operação
denominada Viking para desarticular uma associação criminosa responsável por
furtos e roubos de gado na cidade de Santa Cruz do Arari, no Marajó. Até o
momento, seis envolvidos nos crimes já foram presos e mais de 130 animais da
espécie bubalina, que haviam sido furtados, foram recuperados. A operação é
resultado de seis meses de investigações presididas pelo delegado Bernardo
Diniz. No último dia 20, a equipe da Delegacia de Santa Cruz do Arari, com o
apoio da Polícia Militar, deu início à segunda fase da operação Vikings.
Foram presos José Adriano dos Santos
Trindade, de apelido Bide; Josenildo dos Santos Trindade, de apelido Nicão, e
José André Moreira Gemaque, que estavam com mandados de prisão decretados pela
Justiça. Foram também cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nas casas
dos acusados.
Ao longo das investigações, nos últimos
seis meses, foram presos também Wilson Abdon dos Santos Pardauil, de apelido Barbudinho;
Endreo Armando Pamplona Leal, de apelido "Comandante", e Elivan
Damascena Ventura, conhecido como "Gordo". Todas as prisões
decorreram de mandados de prisão preventiva deferidos pela Comarca de Cachoeira
do Arari, após solicitação do delegado de Polícia Civil de Santa Cruz do Arari.
Na mesma operação, ao todo, foram recuperados 134 búfalos que passaram por
perícia.
Estiveram em operação o investigador
Miguel e 10 policiais militares, sob comando do delegado Bernardo. As
investigações prosseguem para prender outros envolvidos nos crimes. O nome da
operação é uma referência à denominação dada aos piratas nórdicos, que atuavam
nos países escandinavos, na Europa do final do século VIII até ao século XI.
Eles invadiam e saqueavam bens de valor nessa região da Europa e nas ilhas do
Atlântico Norte.
