Seminário discute a importância das abelhas para a conservação da biodiversidade




“A importância das abelhas nativas sem ferrão para a manutenção da biodiversidade” é o tema do seminário que acontecerá nesta sexta-feira (30), no auditório do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio). O seminário tem entrada franca e certificados serão emitidos para todos os participantes.

O encontro acontece das 9h às 12h. Presidindo o seminário está a doutoranda Kamilla Leão, que é mestre em Ciência Animal pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e doutoranda em Ecologia. Kamilla desenvolve pesquisas com abelhas sem ferrão na Embrapa Amazônia Oriental e o objetivo do seminário é discutir e socializar alguns dos resultados de pesquisa, principalmente relativos ao papel que as abelhas sem ferrão ocupam no equilíbrio ambiental.

“As abelhas são um componente importante da biodiversidade, pois prestam servicos ambientais importantíssimos para manutenção dos ecossistemas do Estado. Também são importantes para agricultura, por exemplo”, conta Cláudia Kahwage, gerente de Sociobiodiversidade (Gsbio) do Ideflor-bio.

O seminário é organizado pela Gsbio. A Gerência realiza ações voltadas à sustentabilidade, conservação da biodiversidade e dos conhecimentos de sociedades tradicionais – como indígenas e quilombolas –, que tem o seu dia-a-dia ligado à convivência com a natureza.

Ainda para Claudia Kahwage, o seminário é uma oportunidade de trocar conhecimentos e traçar estratégias para a conservação da diversidade de abelhas no Pará.

“Também é uma possibilidade para levarmos esses conhecimentos sobre meliponicultura aos povos e comunidades tradicionais que trabalhamos, possibilitando a produção de mel e outros produtos, de forma a diversificar as produções e melhorar a renda”, conta.

Serviço:

Seminário “A importância das abelhas nativas sem ferrão para a manutenção da biodiversidade”, com Kamilla Leão.

30/11, de 9h às 12h

No auditório do Ideflor-bio, à Av. João Paulo II, Parque Estadual do Utinga (antiga entrada da Cosanpa).

Entrada franca, com emissão de certificados