Aos 79 anos de idade, Ionete da Silva
Gama, mais conhecida como Dona Onete, tornou-se um grande nome da música
popular brasileira nos últimos anos, conquistando seu espaço com talento,
simpatia e muito carisma nos palcos.
A trajetória da artista, que lançou seu
primeiro disco aos 72 anos, contou com alguns desafios na vida pessoal,
histórias engraçadas e outras de muita superação. Toda a história de dona Onete
poderá ser vista no documentário “Dona Onete – Flor da Lua”, que será exibido
no Cine Olympia, a partir da próxima sexta-feira, 21, em cinco sessões
gratuitas.
A primeira sessão no dia 21, às 18h30,
contará com a presença de Dona Onete e do diretor Vladimir Cunha. Para Marco
Antônio Moreira, diretor de programação do Olympia, a exibição das produções
regionais é uma forma de valorizar a cultura paraense. “O Cine Olympia tem o
conceito de exibir as produções regionais, dando visibilidade e acessibilidade
para que todos possam assistir”, disse. “O filme da dona Onete valoriza e
retrata a bem a cultura paraense”, completa.
O primeiro registro da carreira musical
da cantora, dirigido por Vladimir Cunha, mescla entrevistas produzidas
especialmente para o DVD e trechos de show no Teatro Margarida Schivasappa.
Acompanhada por Pio Lobato (guitarra),
Daniel Serrão (sax tenor e teclados), JP Cavalcante (percussão), Breno Oliveira
(baixo), Breno Oliveira (baixo) e Clenilson Vovô, dona Onete abre o espetáculo
com Sonhos de Adolescente, seguida por Coração Brechó e Proposta Indecente.
A cada bloco de músicas, o registro traz
a intérprete em uma entrevista exclusiva, falando sobre religiosidade,
comentando questões relativas ao seu matrimônio abusivo e mostrando como a
culinária do Pará foi fundamental para a construção de sua personalidade
musical.
Sinopse – O documentário tem duração de
77 minutos e conta a história da artista, mesclando entrevistas produzidas para
o DVD e trechos de shows.
Serviço:
Sessões no Cine Olympia: dias 21, às
18h30; 27, 18h30; 28, 18h30; 29, 18h30 e no dia 30, com sessão às 16h30.