As ações de combate ao mosquito
transmissor da dengue, zika e chikungunya podem ser intensificadas pelos 144
municípios paraenses, por ocasião dos últimos
dias da Semana Nacional de enfrentamento ao mosquito, que iniciou no dia 25 de
novembro. A Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa) recomenda à todas as
secretarias municipais de Saúde, que façam ações com mutirões de limpeza e
vistoria em casas e órgãos públicos, conforme o preconizado pelo Ministério da
Saúde.
No Pará, o cenário geral configura uma
redução de 70% nos casos de dengue, 26% de febre chikungunya e 86% de zika, em
relação ao mesmo período do ano passado, segundo o mais recente Informe
Epidemiológico de 2018 sobre os casos registrados de doenças transmitidas pelo
mosquito Aedes aegypti, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública
(Sespa).
Até o momento, em 2018, foram
contabilizados 1.502 casos de dengue, 5.225 de febre chikungunya e 45
confirmados de zika. Para as três doenças, não houve registro de mortes este
ano. Por outro lado, no mesmo período de 2017, foram registrados 4.998 casos de
dengue, 7.109 casos de chikungunya – incluindo sete óbitos - e 334 de zika.
As maiores ocorrências de dengue em 2018
estão nos municípios de Parauapebas (185 casos), Marapanim (165), Mãe do Rio
(135), Belém (89), Novo Repartimento (89), Conceição do Araguaia (81), Redenção
(69), Castanhal (33), Marituba e Ananindeua, com 19 casos cada.
Os municípios com maior número de casos
de chikungunya em 2018 são Belém (2.900), Marituba (1.107) Ananindeua (482),
Tailândia (95), Castanhal (90), Paragominas (74), Benevides (40) e Barcarena
(37).
Os casos de zika foram confirmados nos
seguintes municípios: Afuá (19), Belém e Conceição do Araguaia, com cinco cada;
Benevides, Monte Alegre e Vigia, com dois cada, e Altamira, Jacundá, Marituba e
Rio Maria, com um registrado cada.