A Polícia Civil do Pará apresentou,
nesta quarta-feira (30), na sede da Divisão de Repressão ao Crime Organizado
(DRCO), dois suspeitos de envolvimento em fraudes na venda de carros alugados,
em Belém.
Frank William Pereira Pacheco e
Francisco Nilton Bezerra Farias Junior são apontados como integrantes de um
esquema que incluía desde furtos e recepção de veículos furtados, até a
falsificação de documentos públicos, uso de documentos falsos e crime de
estelionato na locação de veículos furtados.
As investigações mostraram que o esquema
iniciava com a locação de veículos de alto padrão junto a empresas
especializadas de outros estados. Os veículos locados eram enviados para Belém,
onde os criminosos transferiam a titularidade dos automóveis de forma fraudulenta
para o nome de pessoas físicas, por meio de documentos falsificados.
Posteriormente, os veículos eram vendidos a outras pessoas, que não sabiam que
os carros eram obtidos de forma ilegal.
De acordo com o delegado Vitor Pontes,
titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores
(DRFVA), da DRCO, as investigações concluíram que o indiciado Frank William era
o responsável pela falsificação dos documentos usados pela associação
criminosa, apontado como um dos maiores falsários do Pará. Já Francisco
mantinha os veículos na empresa Transmare, de propriedade de sua família,
enquanto promovia a venda dos mesmos.
Também foram indiciados por crime de
associação criminosa, receptação, entre outros delitos, Luís Roberto Ferreira
de Paiva, Diogo Nathan Mendes Marques e Carlos Eduardo dos Santos Reis. Este
último possui em seu nome um mandado de prisão temporária decretado pela
Justiça, por isso, está na condição de foragido.
Durante o andamento das investigações,
quatro carros obtidos de forma ilegal pela associação criminosa foram
recuperados pelos policiais civis da DRCO.
Operação - As prisões foram realizadas
por policiais civis da DRFVA, em continuidade à operação “Quatro Rodas”,
deflagrada no final do ano passado. Na ocasião, foram cumpridos mandados de
busca e apreensão, e de prisão temporária e preventiva. As ordens de prisão
preventiva foram expedidas pela Vara de Inquéritos e Medidas Cautelares de
Belém.