Benefícios para o corpo e mente, prática
de exercícios moderados e a oportunidade de contato direto com a cultura
oriental. Esta é a proposta das aulas de Tai Chi Chuan, ofertadas como
atividade complementar do Instituto Confúcio, instituição ligada à Universidade
do Estado do Pará (Uepa) em parceria com a Universidade Normal de Shandong, na
China. As aulas são gratuitas, abertas ao público de qualquer idade e ocorrem todas
as sextas-feiras, de 9h às 12h, na sede do Instituto, localizado no bairro do
Umarizal, em Belém.
As aulas são ministradas pela professora
chinesa voluntária, Yang Xiaolei, graduada no curso de esportes tradicionais
chineses da Shandong Normal University e praticante da arte marcial há 19 anos.
Os interessados não precisam necessariamente estar matriculados nas aulas de
mandarim, já que a atividade é aberta a qualquer pessoa, bastando apenas
comparecer à sede do Instituto no dia e horário da aula.
Para quem também deseja estudar
mandarim, o diretor brasileiro do Instituto, Antônio Silva, acrescenta que o
domínio da língua e o conhecimento desta arte marcial podem ser diferenciais na
solicitação de bolsas de estudo na China. “As pessoas que gostam de artes
marciais e estudam no Instituto Confúcio podem fazer a prova de proficiência em
mandarim, o HSK, e, conforme a pontuação, podem solicitar uma bolsa para
estudar um semestre de artes marciais na China, com hospedagem e aulas pagas
pelo governo chinês”, enfatizou.
A supervisora autônoma de vendas, Maria
Eunice Serra, de 63 anos, pratica a atividade há um mês e já sente as melhorias
proporcionadas pelos movimentos. “Tentei praticar judô ou karatê, mas pensei em
minhas limitações, até que conheci o Tai Chi Chuan e estou me sentindo muito
bem. A primeira diferença é a disposição que eu sinto, melhorou muito”, afirma.
Para o diretor Chinês do Instituto
Confúcio, Pang Hui, adepto da prática há 30 anos, os exercícios atuam como uma
meditação em movimento. Ele também oferece aulas gratuitas diariamente na Praça
Brasil, a partir das 19h. "Comecei a praticar e as pessoas se
interessaram, foram formando grupos. Já conheciam um pouco o Kung Fu através
dos filmes e demonstraram interesse também em aprender Tai Chi Chuan",
concluiu.
Na atualidade, a arte marcial já faz
parte da rotina da Atenção Básica do SUS para diferentes tratamentos e é
oficialmente classificada como Prática Integrativa Complementar. A procura por
esse tipo de serviço passou de 216 mil para 315 mil, entre 2017 e 2018, de
acordo com o último levantamento de serviços do Sistema Único de Saúde.
Entre os principais benefícios da
prática, destacam-se a diminuição de problemas articulares; a regulação das
funções cardiovascular, respiratória, digestiva e hormonal; o aumento da
flexibilidade e da força muscular; o desenvolvimento da coordenação motora,
atenção e concentração; o aperfeiçoamento do equilíbrio; o alívio do estresse;
a diminuição da ansiedade; a estimulação da circulação sanguínea; a colaboração
no tratamento da osteoporose; o auxílio no tratamento da depressão; o alívio de
enxaquecas, dores musculares e insônia; as melhorias de articulações, com
prevenção de doenças e quedas; e o fortalecimento da memória, já que os
exercícios melhoram a oxigenação do cérebro.
Serviço:
Aulas gratuitas de Tai Chi Chuan
Dia: todas as sextas-feiras
Hora: de 9h às 12h
Local: Instituto Confúcio
Endereço: Travessa Dom Pedro I, 519
(Entre avenida Senador Lemos e rua Municipalidade, Bairro Umarizal, Belém/PA)
Instrutora: Yang Xiaolei, professora
visitante do Instituto Confúcio

