O Tribunal Federal de Belém revogou o
embargo de produção da refinaria de alumina Alunorte, nesta segunda-feira, 20
de maio, para permitir que a Alunorte retome a produção normal após operar com
metade da capacidade por mais de um ano. Nenhuma decisão foi tomada sobre o
embargo da nova área de Depósito de Resíduos de Bauxita (DRS2).
A produção na mina de bauxita da Hydro
em Paragominas será ampliada conforme a velocidade da retomada de produção na
Alunorte. A decisão de aumentar também a produção na planta de alumínio
primário Albras, da qual a Hydro é acionista, é esperada em breve.
“Estou satisfeita e encorajada por ver
os grandes esforços de nossos empregados na Alunorte, na Albras e em
Paragominas, em cooperação com as comunidades e autoridades locais. A retomada
da produção na Alunorte é um passo importante para a produção normal em nossas
operações estrategicamente importantes no Pará e uma base para nossa agenda
para fortalecer a robustez e a lucratividade em toda a cadeia de valor”, afirma
a Presidente e CEO Hilde Merete Aasheim.
A decisão do Tribunal Federal de
suspender o embargo de produção na ação penal veio após a decisão na
quarta-feira, 15 de maio, de revogar o embargo de produção na ação civil.
“Essa decisão é muito importante para
nossos empregados, comunidades locais, contratados e clientes. É a confirmação
final de que a Alunorte pode operar com segurança e significa que reiniciaremos
toda a cadeia de valor do alumínio, o que é positivo tanto para nós quanto para
o estado do Pará. Vamos nos concentrar em elevar a produção de forma segura,
após vários meses de operações interrompidas, bem como continuar trabalhando
para também retirar os embargos da nova área de depósito de resíduos de
bauxita, o DRS-2”, afirma John Thuestad, vice-presidente executivo da área de
negócios de Bauxita e Alumina.
A Alunorte, que tem capacidade de
produção anual de 6,3 milhões de toneladas, deverá atingir 75-85% da capacidade
dentro de dois meses. A previsão é que um filtro prensa adicional entre em
operação no terceiro trimestre de 2019, aumentando ainda mais a capacidade.
Como o embargo da Justiça Federal que
impede a Alunorte de usar sua nova área de Depósito de Resíduos de Sólidos -
DRS2 permanece em vigor, a Alunorte continua a utilizar o depósito DRS1 com a
moderna tecnologia do filtro prensa.