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Foto - Casa de Farinha - Alcoa |
Com uma safra anual de
4 milhões de toneladas, o Pará lidera a produção nacional de mandioca (Previsão
de Safra 2019/IBGE), raiz cultivada pela agricultura familiar que gera uma
extensa cadeia de produtos como a farinha, a tapioca, a goma e o tucupi,
geradores de sustento e renda para centenas de famílias. Em Juruti, no Oeste do
Pará, projetos desenvolvidos com apoio do Instituto Alcoa, vêm alavancando a
produção e ajudando a melhorar a vida de moradores.
As atividades foram
embasadas no diagnóstico das oportunidades da agricultura familiar desenvolvido
no município por meio do Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas
para Biodiversidade (Probio II), do Ministério do Meio Ambiente, com o apoio do
Instituto Juruti Sustentável (IJUS), iniciado em 2015, com o objetivo de
levantar dados para suportar o desenvolvimento das cadeias de produção familiar
em Juruti. Nos diagnósticos foram identificadas três principais cadeias
produtivas: horticultura, fruticultura, e farinha e derivados da mandioca, o
que possibilitou a construção de um plano de ação que visa a melhoria da
qualidade de vida da agricultura familiar no município.
No último dia 11/07 foi
inaugurada a Casa de Farinha da Associação de Produtores Rurais Familiares das
Comunidades Nova Galileia e Nova Esperança (ASPEFANGE), na região de Juruti
Velho, com o apoio também do Instituto Alcoa. Em 2017, a associação recebeu
incentivo para equipar uma casa de farinha e capacitar os produtores para
dinamizar a cadeia produtiva da mandioca.
Outra iniciativa é o
Projeto Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Farinha de Mandioca no Município
de Juruti, aprovado em 2018, para ser executado pelo Sebrae. O objetivo é
melhorar o desempenho das empresas que irão participar do projeto, inserindo a
visão empresarial e gerindo a propriedade, bem como a produção, de maneira mais
profissional. Este projeto conta com o
financiamento de R$ 220 mil reais do Instituto Alcoa e apoio da Secretaria
Municipal de Produção e parcerias do IJUS, Cooperativa de Trabalho da Agricultura
Familiar de Juruti (COOAFAJUR), EMATER e outras instituições ligadas à cadeia
produtiva da farinha.
O gerente de Relações
Institucionais da Alcoa Juruti, Rogério Ribas, reforça a importância do
aprimoramento da produção familiar e da cadeia da mandioca considerando o
perfil de consumo local. “Todas essas iniciativas apoiam a vocação produtiva
local. Melhoram o processo de plantio das raízes, favorecendo o beneficiamento
da mandioca para produção de farinha e derivados, promovendo a redução da
pobreza e fortalecendo a segurança alimentar, e a organização social das comunidades. A ideia é
incentivar a economia de Juruti para além da dimensão mineral”, declara.
Presente desde 2006 em
Juruti, onde opera uma mina de bauxita, a Alcoa incentiva o setor produtivo por
meio do Programa de Apoio à Produção Familiar, que integra os Planos de
Controle Ambiental (PCAs) da Companhia. Por meio dos PCAs, outras cadeias
produtivas também recebem incentivo, como a do pescado, de sistemas
agroflorestais, hortaliças e mudas de espécies florestais, frutíferas e ornamentais.