O Estado do Pará apresentou PIB de R$
155,20 bilhões em 2017 e variou em volume 3,2%. O estado avançou 0,2 ponto
percentual sua participação na economia nacional, alcançando 2,4% em 2017. O
ganho de participação garantiu ao Pará elevar sua posição relativa entre as
Unidades da Federação, passando da 12ª em 2016 para a 11ª posição em 2017. As
atividades que mais influenciaram foram Indústrias extrativas, Agricultura,
inclusive o apoio à agricultura e a pós colheita e Eletricidade e gás, água,
esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação. Os dados são da
pesquisa Sistema de Contas Nacionais: Brasil 2017, divulgada hoje pelo IBGE.
A Agropecuária paraense cresceu 7,4% em
termos de volume e representou 11,8% do valor adicionado em 2017; uma perda de
1,9 ponto percentual em relação a 2016. A Agricultura, inclusive apoio à
agricultura e a pós-colheita, principal atividade da Agropecuária, apresentou
crescimento em volume de 12,2%, muito em função do desempenho das atividades de
cultivos de soja e de cereais, com destaque para o milho.
Apesar da variação positiva em volume, a
perda de participação da agropecuária ocorreu devido à redução de preços dos
produtos agrícolas.
A Indústria participou em 30,9% do valor
adicionado do estado, o que representou ganho de 5,7 pontos percentuais em
relação em 2016. A variação em volume foi de 4,4%, influenciado pelo desempenho
das atividades de Indústrias extrativas (12,9%) e Eletricidade e gás, água,
esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (18,5%). O
desempenho dessas atividades em 2017 se deve, principalmente, ao aumento da
produção de minério de ferro, decorrente do início da operação da nova mina de
ferro S11D, e pelo aumento de geração de energia da hidrelétrica de Belo Monte,
respectivamente. Indústrias extrativas, além do crescimento em volume,
destacou-se no resultado da economia paraense em função da valorização de
preços do minério de ferro, em comparação a 2016. Já a atividade da Construção
registrou desempenho negativo, com redução em volume de 13,8%, em função da
conclusão das obras de infraestrutura no estado, principalmente daquelas
vinculadas à atividade de mineração. Indústrias de transformação, com queda de
2,4%, foi influenciada pelas atividades de metalurgia e da indústria de
alimentos.
Já os Serviços, com variação em volume
de 1,8%, representaram 57,3% da economia paraense em 2017; uma perda de 3,7
pontos percentuais em relação a 2016. Todas as atividades de serviços
apresentaram crescimento em volume, mas se destacaram: Comércio e reparação de
veículos automotores e motocicletas (3,0%); Transporte, Armazenagem e Correio
(5,3%) e Atividades Imobiliárias (2,5%). Com 38,2% de todos os Serviços do
estado, Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social,
apresentou crescimento em volume de 0,4% em 2017.