Fibromialgia ataca mulheres de 35 a 60 anos



A educadora física Luísa Matos aponta alguns aspectos importantes sobre a Fibromialgia: síndrome dolorosa, crônica, não inflamatória, que provoca dor difusa em muitos pontos do corpo (tender points), originadas no sistema nervoso central (SNC). A dor física é generalizada e frequentemente está relacionada também ao enfrentamento de pressões sociais e emocionais, com queixa de fadiga, aterações da memória, do sono, do humor, apetite e perda de interesses.
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A doença se desenvolve em 2 a 8% da população; pode acometer pessoas de qualquer faixa etária (inclusive crianças), porém, é mais comum na faixa de 35 e 60 anos, em mulheres (cerca de.80%).
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Além dos aspectos físicos, psicológicos e sociais já mencionados, quando as pessoas acometidas sofrem com o preconceito, a incompreensão ou a intolerância nos ambientes de trabalho e familiar, altos níveis de estresse, ansiedade, depressão, podem ser gerados e agravar o quadro.
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O diagnóstico da fibromialgia é feito pelo Índice de Dor Generalizada (IDG) e pela Escala de Gravidade de Sintomas (EGS). Para o tratamento não-medicamentoso, o manejo interdisciplinar costuma ser muito bem sucedido, por meio de atividade física, psicoterapia, acupuntura, atividades ocupacionais, mudança de hábitos nutricionais, entre outros.
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A atividade física sistemática é uma intervenção muito eficaz, apesar de ser difícil no começo, já que a tendência inicial é de aumento da dor como consequência do esforço. A longo prazo, os exercícios resistidos, aeróbicos e alongamentos tem efeitos muito benefícios (já descritos na literatura), devido o fortalecimento da fibra muscular, aumento da massa óssea, da flexibilidade e da mobilidade articular. Contudo, esse tratamento deve ser sempre de forma individualizada, pois a dor é subjetiva e não é igual de uma pessoa para outra. O fato de não haver cura, não significa que o fibromiálgico não possa ter qualidade de vida. Por isso, procurar os profissionais adequados, faz toda a diferença.


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