Governo do Pará afirma que diminui em 60% o desmatamento em áreas estaduais em agosto

 

Crédito: Bruno Cecim / Ag.Pará


Começa, nesta semana, a 4ª fase da Operação Amazônia Viva, que, em agosto, reduziu em 60% o desmatamento em áreas dentro do Pará, em comparação com o mesmo mês do ano passado. A ação faz parte do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), dentro do eixo Comando e Controle, que trata sobre as ações repressivas de combate ao desmatamento, envolvendo órgãos da segurança pública e fiscais da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas).

 Neste momento, a Operação é realizada em seis frentes de trabalho, que abrangem 15 municípios. As áreas de atuação são escolhidas com base no monitoramento via satélite, que demonstra os locais com maiores índices de desmatamento.

 A ação reúne a presença constante da fiscalização em pontos considerados sensíveis e uma estratégia inteligente de aproximação com o produtor rural, por meio de apoio técnico, regularização fundiária e ambiental e incentivos à produção.

 Na última quinta-feira (24), o governador Helder Barbalho apresentou o primeiro relatório local voluntário com a institucionalização da Agenda 2030, em evento internacional. O documento descreve o Plano Estadual Amazônia Agora e as políticas públicas contidas nele para combater o desmatamento, reduzir os impactos das mudanças climáticas e promover o desenvolvimento socioambiental.

 "Desejamos fomentar um esforço coletivo e articulado rumo a um futuro sustentável, capaz de adaptar-se às mudanças e de superar obstáculos, um mundo mais justo e com mais oportunidades", ressaltou o governador, durante o evento.

 Territórios Sustentáveis

 Nesta fase, as equipes integradas estarão em Água Azul do Norte e São Felix do Xingu. O TS é um dos eixos do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), do Governo do Pará, com coordenação da Semas.

 O PEAA tem o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável no interior do Estado, por meio da potencialização das cadeias produtivas, aliada às boas práticas ambientais. Dentro desse contexto, oferece aos produtores rurais acesso à regularização fundiária e ambiental, apoio técnico, linhas de crédito e novos mercados.

 O TS tem mantido o estreitamento do diálogo com o Incra, órgão federal responsável pelas questões fundiárias em áreas de jurisdição Federal. O Pará tem mais de 60% do território composto por terras federais, por isso é fundamental a cooperação mútua para conseguir, em caráter histórico, avançar na regularização fundiária da Amazônia Paraense.

 "O avanço do Programa Territórios Sustentáveis será imensurável caso tenhamos esse apoio do Incra. É hora de unimos forças para conseguir mudar essa cultura de desmatamento. O que estamos fazendo aqui na região do Xingu, nesta primeira etapa do TS, é mostrar que é possível produzir mais, com a floresta de pé" - Raul Protázio, secretário adjunto da Semas e coordenador do TS.

 A própria origem do TS é a integração de ações, tanto que o programa só oferece tantos benefícios aos produtores rurais, porque faz um atendimento global em todo o processo, que envolve as seguintes secretarias e órgãos estaduais: Instituto de Terras do Pará (Iterpa), Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio), Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e Emater-PA.