A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) celebra o Dia Nacional do Idoso e o Dia Internacional da Terceira Idade, que transcorrem em 1 de outubro, com uma semana de atividades on-line de capacitação técnica para servidores nas unidades municipais de saúde (UMSs). O objetivo é manter o atendimento de qualidade aos cerca de 90 mil idosos usuários da rede municipal.
Atendimento – A rede municipal garante
atendimento ao idoso em todos os níveis de complexidade, informa Darley
Quintas, coordenador da Referência Técnica de Saúde da Pessoa Idosa da Sesma.
“O idoso que procura a rede municipal de saúde é acolhido na UMS, cadastrado no
Programa Saúde do Idoso, e em seguida é direcionado para entrevista com uma
equipe psicossocial a fim de receber orientações e encaminhamentos para
consultas de rotina de acordo com a sua necessidade”.
Em Belém, prossegue o coordenador, os
serviços para maiores de 60 anos são garantidos nas Estratégias Saúde da
Família (ESFs), Unidades Básicas de Saúde (UBSs), unidades de urgência e
emergência, Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasfs), que promovem o acesso
aos demais níveis de complexidade, como ambulatórios de especialidades,
serviços de atenção domiciliar, polos de dispensação de medicação para
Alzheimer e Parkinson e rede hospitalar.
No Programa de Saúde do Idoso, o usuário
tem como opção participar dos grupos de convivência, bem como desenvolver
atividades físicas, educativas e participar de oficinas de dança, teatro,
coral, thai chi chuan, artesanato, artes literárias e artes plásticas e de
passeios turísticos.
Estatísticas - Os avanços no Sistema
Nacional de Saúde estão se refletindo no aumento da expectativa de vida do
idoso. Maiores de 60 anos correspondem a 13% da população nacional, enquanto no
Pará eles representam 7% da população e em Belém são 10,3% da população total:
há 149.990 maiores de 60 anos na capital, segundo dados do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatistica (IBGE) de 2016.
Belém já é considerada uma cidade
envelhecida, segundo os padrões estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde
(OMS), que trabalha com o índice de 7% de idosos para chegar a essa avaliação.
E a estimativa é de que esse índice possa dobrar em até 30 anos. A transição
demográfica se dá em decorrência da diminuição das taxas de mortalidade e
natalidade, que favorecem o crescimento da população idosa.