Macapá tem maior conectividade em suas redes

Desde o início de agosto todos os Pontos de Presença (PoPs) da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) estão totalmente interligados. Macapá/AP foi a última capital do país a ser interligada aos pontos, a partir do trecho iniciado em Belém/PA. Com isso, toda a rede acadêmica brasileira têm acesso a conexões de alta capacidade, a 1 Gb/s ou 10 Gb/s em seu backbone. Segundo Eduardo Grizendi, diretor de Engenharia e Operações da RNP, com essa recente ativação da conexão entre Belém e Macapá, a rede atinge uma grande meta. ‘‘Estamos interiorizando a rede. Com isso, conseguimos ampliar a capacidade do circuito sem aumentar os custos’’, comenta.  Este trabalho beneficia diretamente as instituições de ensino, pesquisa e saúde do Estado do Amapá, como, por exemplo, as universidades federal (Unifap) e estadual (UEAP), o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa – AP), o Instituto de Pesos e Medidas (IPEM-AP) e o Instituto Federa do Amapá (IFAP).


Antes com os dois circuitos que totalizavam uma velocidade de 250 Mb/s, o trecho entre Belém e Macapá passa a contar agora com capacidade de 1 Gb/s, provida pela da Compuservice. Essa ligação entre o PoP-PA ao PoP-AP, conta, ainda, com backup de 200 Mb/s em rádio, pela Ilha de Marajó (PA). “Mesmo com uma conjuntura econômica desafiadora, continuamos trabalhando com o intuito de gigatizar a nossa rede, sem aumento de custos’’, garante Grizendi.