Diretora executiva do NGTM, Marilena Mácola se pronunciando - Foto Sidney Oliveira - AG.Pará |
O projeto socioambiental Reciclar
Faz Bem, resultado de parceria entre o Governo do Estado, Instituto Camargo
Correa e Cooperativa de Trabalho dos Profissionais do Aurá (Cootpa), foi
lançado nesta quinta- feira (29), no canteiro de obras da Avenida João Paulo II.
A ação contempla a construção de uma central de triagem e o assessoramento na
gestão do negócio, com a capacitação e formação dos cooperados e o objetivo de
aumentar a quantidade de resíduos sólidos comercializados, ampliando os nichos
de atuação do negócio e incrementando a renda média dos beneficiários. Durante
o lançamento, o diretor executivo do Instituto Camargo Correa, João Teixeira,
anunciou doação no valor de R$ 669.676 para o projeto de reciclagem e
oficializou o início das obras, que terão duração de 18 meses. “Nossa proposta
é que esse projeto seja um embrião para um trabalho socioambietal bem maior,
que agregue grandes parceiros e conte com a participação efetiva da sociedade”,
disse.
Participaram ainda do lançamento
a diretora executiva do Núcleo Executivo de Transporte Metropolitano (NGTM),
Marilena Mácola; o gestor de Sustentabilidade da construtora, Vitor Almeida; a
analista de Investimento Social em Obras do Instituto Camargo Corrêa, Edivania
Assis; e representantes do Instituto de Socioeconomia Solidária (Ises), Adriano
Santos, e da cooperativa.
A central de triagem será
construída na área da obra da Avenida João Paulo II, em um terreno doado pelo
Estado. O projeto também se estende à gestão e trabalho cooperativo da Cootpa,
com a capacitação e formação dos cooperados na solidificação da coleta seletiva
no território de Belém e Ananindeua, com os objetivos de aumentar a quantidade
de resíduos sólidos comercializados, ampliar os nichos de atuação do negócio e
aumentar a renda média dos beneficiários.
Marilena Mácola falou da
possibilidade de incluir nas estações do BRT Metropolitano pontos de
recolhimento de resíduos, de forma que as pessoas possam participar de forma
prática e efetiva da coleta seletiva. “É uma maneira de engajar a sociedade
neste trabalho que tem uma relevância indiscutível e que hoje é uma questão que
já está solucionada nos países desenvolvidos”, disse.
O projeto será gerenciado pelo Instituto
de Socioeconomia Solidária, que desenvolve e reaplica tecnologias sociais
ligadas à qualificação de políticas públicas de combate à pobreza no Brasil. O
Ises trabalhará para fortalecer a Cootpa para que coletem, processem e
comercializem, em condições e infraestrutura adequadas, os materiais
recicláveis, promovendo melhorias na qualidade de vida dos cooperados e da
sociedade, bem como a preservação do meio ambiente.