Com o aumento de visitantes aos
cemitérios de Belém no Dia de Finados, 02, a Secretaria Municipal de Saúde, por
meio do Departamento da Vigilância e Saúde (Devs/Sesma), estará realizando
abordagens educativas sobre potenciais criadouros para os mosquitos Aedes
aegypti, transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya. A ação visa
diminuir possíveis focos dos mosquitos nos cemitérios públicos de Belém. As abordagens ocorrem até o dia
02 de novembro nos cemitérios Santa Isabel (Guamá), São Jorge (Marambaia),
Tapanã (Tapanã) e Santa Izabel (Icoaraci).
Mais de 20 agentes de controle de endemias farão abordagens educativas a
proprietários de sepulturas, visitantes e vendedores do entorno das necrópoles.
Para o coordenador da Divisão de
Controle de Endemias da Sesma, David Rosário, mesmo com todo o trabalho
desenvolvido pelos agentes, a falta de manutenção dos jazigos ou até mesmo o
abandono por parte dos proprietários, pode contribuir para focos do mosquito.
“Somente as ações desenvolvidas diariamente pelos agentes não garantem a total
eliminação dos focos. Por isso, reforçamos junto aos proprietários que façam a
manutenção constante dos jazigos para evitar esse acúmulo de água em porta-
velas, flores, vasos e floreiras, estátuas e até no espaço que fica entre os
azulejos, pois hoje, o mosquito já é capaz de procriar em pequenas quantidades
de água”, explica.
Ainda segundo o coordenador, uma
equipe de controle de endemias monitora os cemitérios, realizando
quinzenalmente, vistorias nos locais para eliminação de possíveis focos do
mosquito. “Já no cemitério de Santa Izabel, por causa da grande quantidade de
túmulos, a Sesma mantém uma equipe fixa, que faz o monitoramento e o combate
diário no espaço. Usamos as datas comemorativas, quando há um aumento do fluxo
de pessoas nestes locais, para intensificar o trabalho que é feito
diariamente”, ressalta.
Para mais informações sobre o
combate ao mosquito Aedes aegypti e denúncias de focos, a Sesma disponibiliza o
Disque Endemias 3344-2466.