UFPA convoca mais de 7 mil alunos que podem perder a vaga na instituição




Mais de 7,4 mil alunos da Universidade Federal do Pará (UFPA) podem perder a vaga conquistada nos processos seletivos da instituição nos últimos anos. Eles estão em uma lista publicada pelo Centro de Registro e Indicadores Acadêmicos (CIAC) esta semana e que reúne os que podem ser desligados da instituição por descumprirem normas para número máximo de trancamentos ou prazos máximos para conclusão dos cursos de graduação. Quem estiver na lista, porém, ainda pode contornar a situação, mas tem pouco tempo para isso.

Até o próximo dia 18 de novembro, os alunos convocados na chamada pública sobre a prescrição das vagas devem comparecer entre as 8h e as 12h às secretarias de suas faculdades para discutir suas condições para retomar o curso. A UFPA orienta os universitários a tentarem resolver os problemas o quanto antes, para que não sejam desligados definitivamente. Confira a lista aqui (http://ciac.ufpa.br/phocadownload/CHAMADA_PUBLICA_1_2016.pdf) .

O número alto de alunos se deve ao tempo transcorrido desde a última publicação de listas de prescrições na universidade, que já soma mais de 12 meses. A partir de 2017 a intenção da UFPA é que as listas de prescrição sejam divulgadas a cada semestre.

Alunos precisam planejar sua volta ao curso ou à UFPA - A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da UFPA (PROEG) alerta que os alunos precisam se reunir com as coordenações de cada curso para avaliar, caso a caso, assuas situações acadêmicas. Nesses encontros os universitáriosserão orientados sobre sua condição e opções e, conforme esse diagnóstico, cada Faculdade irá se manifestar sobre o andamento do pedido de prescrição ou sobre a reincorporação dos alunos ao curso.

“Certamente são várias as causas que levam o aluno a essa situação de potencial prescrição, que precisam ser analisadas com cuidado e atenção. Uma possibilidade é envolver as Faculdades no processo de planejar com esse estudante como ele pode ser reintegrado ao curso. Às vezes ele acaba percebendo que as dificuldades estão ligadas a falta de identificação com essa carreira e, neste caso, ele precisa ser orientado sobre como participar de mobilidades acadêmicas para ‘trocar de curso’”, detalha Edmar Costa, pró-reitor de Ensino de Graduação.

A UFPA já estuda formas de prevenção ao processo de prescrição. “Estamos, a partir da reestruturação da Proeg, analisando como podemos interferir nessa trajetória acadêmica. Uma das formas seria criar uma espécie de alerta no sistema que indique aos coordenadores de cada curso os alunos que estão vulneráveis a prescrição, a partir de determinados critérios que precisaremos definir conjuntamente”, adianta Edmar Costa.


Situações em que estudantes reprovam várias vezes nas mesmas disciplinas ou quando um aluno não se sai bem em um semestre e solicitam o trancamento do curso em seguida, por exemplo, poderiam ser notadas pelo sistema de registro da universidade e fazer parte do alerta.