Com mais de 50 mil alunos e 5 mil
servidores, a Universidade Federal do Pará (UFPA) precisa investir
continuamente na manutenção e expansão de seus 12 campi. Na última semana, a
universidade recebeu R$ 15 milhões referentes a última parcela dos R$ 153
milhões previstos para o custeio da instituição em 2016, mas ainda solicita ao
Ministério da Educação (Mec) o repasse dos recursos de capital previstos para
este ano. A Pró-reitoria de Administração
da UFPA (Proad) explica que os recursos recebidos serão usados para assegurar o
pagamento das bolsas para alunos,dos contratos de limpeza e segurança da
universidade, bem como para a regular quitação das contas de energia elétrica e
água e ainda para a aquisição, em alguns casos, de insumos para os laboratórios
da instituição, aquisição de medicamentos e pagamentos de diárias e passagens.
“Com esse repasse a Universidade
recebe 100% do orçamento de custeio, ou seja, de manutenção previstos para este
ano. Embora os atrasos e demora nos repasses tenham dificultado as atividades e
o cronograma do nosso planejamento, conseguimos nos adequar à realidade
orçamentária no que se refere ao custeio, mas precisamos ainda dos recursos de
capital, que são os usados para o investimento e a expansão da universidade”,
explica João Cauby Júnior, pró-reitor de Administração da UFPA (Proad).
Até o mês de outubro, a UFPA
executou cerca de 60% dos R$ 40 milhões previstos para o orçamento de capital
de 2016 e aguarda liberação de outro montante dos recursos. “Precisamos da
totalidade do orçamento previsto e temos pleiteado esse repasse, mas ainda não
sabemos de quanto poderemos efetivamente dispor”, detalha o pró-reitor.
Por ora, a estratégia da
universidade continua sendo a de priorizar os investimentos. “Não nos
comprometemos com novas obras por não saber quanto teremos disponível, mas
precisamos deixar claro que os investimentos que estão sendo afetados por esse
atraso ou contingenciamento são os de melhoria da infraestrutura, o que
significa dizer que não há alunos sem aula ou atividades paralisadas devido a
esse quadro”, insiste o dirigente da UFPA.
* Colaboração Assessoria de Comunicação da UFPA